O delegado Roberto Amorim, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou, na sexta-feira (10.05), que, após matarem e incendiarem o corpo do professor Celso Gomes, os envolvidos utilizaram o veículo da vítima para frequentar bares da capital e, em seguida, se dirigiram a uma chácara para tomar banho de rio.
De acordo com o delegado, os criminosos abandonaram o automóvel entre a noite de segunda-feira (06) e a manhã de terça-feira (07), depois que o desaparecimento do professor ganhou destaque nos veículos de comunicação.
Roberto Amorim informou que um dos envolvidos relatou que, após o crime, foram a um bar para beber, onde encontraram outros indivíduos. Em seguida, passaram a madrugada de sexta para sábado perambulando pela cidade.
Segundo um dos criminosos, eles ainda foram uma para chácara tomar banho de rio. No trajeto, o condutor chegou a colidir com o veículo VW Gol do professor contra outro automóvel.
Conforme Amorim, a equipe de investigadores recebeu informações de que os criminosos estavam trafegando na contramão na saída do município de Santo Antônio do Leverger, a 38 km de Cuiabá.
Roberto informou que uma equipe passou a madrugada na região tentando localizar os jovens e o automóvel. No entanto, relatou que na manhã de segunda-feira, os policiais realizaram rondas pelos bairros Parque Cuiabá e Santa Terezinha.
Segundo Amorim, por coincidência no dia seguinte, terça (07), os investigadores voltaram naquela região e acabaram localizando o veículo em um local ermo atrás da Estância 21, próximo ao Residencial Santa Terezinha.
“Com a ida dos policiais no dia anterior, os criminosos se sentiram ameaçados e resolveram abandonar o automóvel da vítima”, esclareceu Amorim.
O delegado não informou o local onde os suspeitos foram encontrados. Os quatro com idades de 16, 17, 18 e 20 anos, senda a mulher a mais velha do grupo, foram conduzidos à delegacia para esclarecimentos.
Durante interrogatório, o adolescente de 17 anos, confessou ser o autor do crime, alegando que pegou uma carona com Celso e no caminho tiveram um desentendimento. O menor disse, ainda, que matou o professor estrangulado. Depois do crime, ele teria acionado o outro menor para ajudar na ocultação do cadáver. Eles então desovaram o corpo de Celso, incendiaram e depois informaram os outros envolvidos sobre o assassinato.
Roberto disse que apenas nos menores permanecem apreendidos, contudo, explicou que os jovens seguem sendo investigados para saber o real envolvimento deles na ação criminosa.
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