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Penal Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 15:56 - A | A

Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 15h:56 - A | A

desmascarado

Coronel da PM denunciado por "falsos confrontos" pede exoneração do MPE

O coronel foi denunciado pelo próprio MPE

Gislaine Morais/VGN

Acusado de integrar um grupo de policiais militares que supostamente executavam vítimas alegando confronto policial, o coronel da Polícia Militar, Paulo César da Silva, pediu exoneração do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), onde estava lotado, após denúncia feita pelo próprio MP contra ele vir a públicao na última quinta-feira (27.06).

O MPE denunciou 17 policiais militares e um segurança particular no âmbito da Operação Simulacrum por forjarem conflitos e realizarem execuções sumárias de suspeitos sem julgamento. A denúncia é do dia 12 de junho. Leia matéria relacionada - MP denuncia 17 policiais por armarem emboscadas para execuções

Nessa segunda (1º), o coronel Paulo César, encaminhou um ofício ao procurador-Geral de Justiça, Deosdete Cruz Júnior, anunciando que deixaria o cargo e retornaria à sua instituição de origem, a Polícia Militar. Paulo César alegou que a decisão seria para não atrapalhar as investigações, visto que seu nome é citado na denúncia.

"Após cuidadosa reflexão, decidi retornar à minha instituição de origem, a Polícia Militar. Essa decisão se faz necessária para assegurar que o Ministério Público, através de seus membros, possa ter total liberdade e tranquilidade na apuração dos fatos que ensejaram a denúncia apresentada contra mim, evitando qualquer dúvida quanto à possível interferência de minha parte nesse processo", afirmou o coronel. 

Na ocasião, foram denunciados os policias militares, Altamiro Lopes da Silva, Antônio Vieira de Abreu Filho, Arlei Luiz Covatti, Diogo Fernandes da Conceição, Genivaldo Aires da Cruz, Heron Teixeira Pena Vieira, Ícaro Nathan Santos Ferreira, Jairo Papa da Silva, Jonathan Carvalho de Santana, Jorge Rodrigo Martins, Leandro Cardoso, Marcos Antônio da Cruz Santos, Thiago Satiro Albino, Tulio Aquino Monteiro da Costa, Vitor Augusto Carvalho Martins, Wesley Silva de Oliveira, Paulo Cesar da Silva e o segurança particular Ruiter Cândido da Silva.

De acordo com a denúncia, o grupo agia através da ajuda de Ruiter, que era o responsável por "selecionar" as pessoas que seriam mortas. Ele cooptava indivíduos dispostos a praticarem um delito patrimonial e os convencia de que seria um crime fácil e lucrativo. Inclusive, em alguns casos se dizia segurança do local e que facilitaria o roubo. Entretanto, conforme a denúncia, tudo era armação. Ele conduzia os supostos criminosos para um local onde os policiais aguardavam para interceptá-los. Ali, simulavam um confronto para executar as vítimas, diz o MPE.

 

 
 
 
 
 
 

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