No meio policial, o assassino do sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, já ganhou um novo apelido: "Lázaro Cuiabano". O sargento foi morto no dia 29 de maio e na última quarta-feira (13) duas semanas se passaram sem que o seu algoz fosse preso. A suspeita, inclusive, é de que o criminoso conseguiu escapar da polícia em duas ocasiões consecutivas.
Ao comparar Raffael Brito de Amorim, identificado como assassino do sargento, a Lázaro Barbosa, que passou 20 dias foragido da polícia no Distrito Federal, militares acabam por expor a incompetência de seu líder máximo: o governador Mauro Mendes (União).
Além de assistir ao crescimento das facções de braços cruzados nos seus dois mandatos, Mendes também é incapaz de articular uma operação eficaz para prender um criminoso pobre, sem grandes meios e aparatos de fuga, que foi capaz de matar um policial militar na luz do dia.
O pior: Mendes admite as próprias falhas em entrevistas em veículos de imprensa. Na CBN Cuiabá, o governador comentou que Sandro Louco, líder do Comando Vermelho, comanda a facção de dentro do presídio. E admitiu a situação caótica de um Estado com apenas 3 milhões de habitantes e com 40 mil faccionados.
"Se o bandido perdeu o medo da polícia, acabou né gente!? Se bandido achar que pode matar policial e ficar por isso mesmo acabou", afirmou Mendes.
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