A dor e a busca por justiça marcam a trajetória da família de Marcelo Oliveira da Costa, ex-servidor público da Prefeitura de Várzea Grande e motorista de aplicativo, assassinado em 02 de abril de 2023. Um ano após o crime, a irmã da vítima, Andreia Oliveira da Costa, em desabafo ao 
, expressa a angústia e a revolta da família pela falta de resolução judicial e pela liberdade do acusado, o policial militar Diogo Donald Correa das Neves.
Marcelo, descrito como um pai dedicado e trabalhador incansável, foi morto em sua própria casa, na frente de seu filho de apenas sete anos e de sua esposa. A família, agora desamparada, enfrenta não apenas a dor da perda, mas também as consequências psicológicas que o trágico evento desencadeou em seu filho e esposa, que ainda não receberam nenhum tipo de suporte financeiro ou psicológico do Estado.
Andreia levanta questionamentos sobre a conduta e a continuidade do serviço do acusado na Polícia Militar, apesar de investigações prévias que já apontavam irregularidades. A busca por justiça tornou-se um clamor constante da família de Marcelo, que promete não desistir até que as devidas medidas legais sejam tomadas. Leia mais: Família pede Justiça pela morte de ex-servidor de VG morto por PM e denuncia impunidade
Confira a íntegra do desabafo:
“Trata-se de um cruel assassinato de um excelente pai de família, trabalhador, servidor público concursado, suou e dedicou seu tempo trabalhando e estudando pra passar em um concurso público e mesmo concursado ainda se sacrificava pra trabalhar em suas poucas horas vagas como motorista de aplicativo para ajudar no sustento da sua Família, foi assassinado cruelmente em uma emboscada armada por um assassino cruel e covarde, que não teve um mínimo de piedade em assassinar meu amado Irmão na frente do seu amado filhinho de apenas 7 anos e de sua amada esposa, usou ilegalmente e mais uma vez covardemente o sistema da polícia militar para encontrar a residência do meu irmão e com bastante tempo para premeditar o assassinato provando a frieza e crueldade imensa desse monstro em forma humana, ele atirou no meu irmão com imenso ódio que conseguiu atingir o pescoço do meu irmão deixando meu irmão agonizando no chão na frente do seu filhinho de apenas 7 anos, hoje meu sobrinho e a mãe dele - minha cunhada, passam por tratamento psicológico e até a data de hoje nunca obteve nenhuma ajuda do Estado, nem pensão recebeu, acerto rescisório NADA ..e a família aguarda uma posição da corregedoria e da corporação da polícia militar que já havia uma sindicância em desfavor deste assassino por porte ilegal de arma antes mesmo de entrar na corporação e até hoje nada foi feito; continua a trabalhar um assassino confesso cruel, isso gera uma revolta imensa na nossa família em saber que um criminoso extremamente cruel e perigoso está andando pelas ruas oferecendo extremo perigo a outras famílias, podendo assassinar outro pai ou mãe de família, podendo destruir outra família”.
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