A disputa pela Procuradoria-Geral de Justiça está acirrda nos bastidores do Ministério Público de Mato Grosso. De um lado, o atual procurador-geral, Deosdete Cruz, articula para emplacar seu sucessor, o pormotor Rodrigo Fonseca, mas não tem poupado críticas para desqualificar o principal adversário, o promotor Carlos Eduardo. Entre os ataques, alega que o opositor carece de experiência para o cargo.
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Por outro lado, os aliados de Carlos Eduardo não deixam as acusações sem resposta. Argumentam que, quando Deosdete assumiu o comando do MP, possuía muito menos bagagem do que o promotor, que já acumula quase 30 anos de atuação. Ressaltam ainda seu histórico robusto em diversas comarcas e destacam seu reconhecimento como promotor em Várzea Grande, com uma atuação notadamente mais expressiva que a de Deosdete, em defesa da sociedade.
Nos corredores do MP, as críticas ao atual procurador-geral não são discretas. Uma fonte confidenciou ao , “o único objetivo de Deosdete é se tornar desembargador. Ele fechou os olhos para muitos problemas, enfraqueceu o MP, e a credibilidade da instituição ficou abalada.”
A articulação para eleger o próximo PGJ, envolvendo inclusive a formação do Conselho Superior do MP, é vista por muitos como uma manobra política para pavimentar a indicação de Deosdete à vaga de desembargador. Em meio a acusações de abuso de poder e descontentamento interno, o clima de tensão está longe de esfriar. A disputa pelo comando promete novos capítulos explosivos nos próximos dias, com a eleição marcada para a próxima semana.
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