A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou que a Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado (CPI da Pandemia), apresente no prazo de 12 horas, explicação sobre um suposto vazamento de dados referente ao líder do Governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR).
Ricardo Barros entrou com pedido no Supremo para que todos os dados sigilosos obtidos pela CPI da Pandemia sejam restringidos ao senador que a solicitou, e que desta forma, em caso de eventual vazamento, teria como se responsabilizar o parlamentar em questão.
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Em decisão anterior, a ministra Cármen Lúcia determinou a restrição dessas informações sigilosas somente aos senadores da Comissão, a Barros e seus advogados, sob pena de responsabilização para quem descumprir essa confidencialidade.
Em despacho proferido ontem (27.08), a magistrada considerou o suposto vazamento de dados sigilosos como situação grave e assim pediu os esclarecimentos à CPI da Pandemia.
O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que já foi notificado sobre a determinação do STF e que responderá dentro do prazo regimental, porém, negou qualquer vazamento de dados sigilosos.
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