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VGNJUR Sábado, 27 de Novembro de 2021, 21:30 - A | A

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inaugurado na sexta-feira

Sem alvará e licença ambiental, MP pede na Justiça fechamento do Fort Atacadista em Cuiabá

O Ministério Público aponta que inexistência de Habite-se (Alvará de Ocupação) apresenta risco iminente à população cuiabana

Redação VG Notícias

VG Notícias

Ministério Público

 Ministério Público ingressa com ação para fechar Fort Atacadista inaugurado em Cuiabá

 

 

 

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) ingressou com ação civil pública, com pedido liminar, requerendo o fechamento e a paralisação imediata das atividades exercidas pelo Fort Atacadista inaugurado na sexta-feira (26.11), na Rodovia Emanuel Pinheiro, saída para Chapada dos Guimarães.

Segundo o MP, o empreendimento não possui Alvará de Ocupação (Habite-se do prédio) e nem Licença Ambiental de Instalação e Operação. Além disso, parte do empreendimento foi edificado em Área de Preservação Permanente.

A 17ª Promotoria de Justiça Cível, que atua na defesa da Ordem Urbanística e do Patrimônio Cultural, enfatiza que para viabilizar a obra, foi realizada a tubulação de um córrego localizado na área sem qualquer autorização, colocando em risco a integridade física da população e degradando o meio ambiente.

Consta da ação, que durante o trâmite do inquérito civil houve tentativas de resolução consensual e a empresa foi notificada por diversas vezes para que submetesse à aprovação do órgão municipal o projeto arquitetônico do prédio e a retirada de toda e qualquer edificação/construção/impermeabilização da Área de Preservação Permanente.

De acordo com o Ministério Público, a inexistência de Habite-se (Alvará de Ocupação) apresenta risco iminente à população cuiabana, posto que somente o documento expedido pela Prefeitura Municipal certifica a adequação da edificação aos parâmetros técnicos de segurança.

Confirmação – Em audiência realizada com o Ministério Público Estadual na quinta-feira (25), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável demonstrou que a empresa SDB Comércio de Alimentos Ltda não cumpriu os requisitos para a expedição do Habite-se, da Licença de Instalação e da Licença de Operação, não protocolou o Plano de Recuperação de Área Degradada e não possui projeto aprovado.

Atuando na defesa da coletividade, o pedido do MPMT é para que o empreendimento somente volte a funcionar após a regularização da edificação por meio da apresentação do Habite-se do prédio e licenças ambientais. A ação foi proposta na quinta-feira (25). (Com assessoria do Ministério Público).

Outro lado - A reportagem do entrou em contato com assessoria do Fort Atacadista, mas não conseguiu falar. Contudo, o espaço fica aberto para manifestação da empresa.

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