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VGNJUR Terça-feira, 14 de Dezembro de 2021, 15:00 - A | A

Terça-feira, 14 de Dezembro de 2021, 15h:00 - A | A

CASO ISABELE

Por maioria, ministros do STJ negam soltar menor que matou Isabele Guimarães

Isabele foi morta com um tiro na cabeça; a menor completa em 19 de dezembro 11 meses detida

Rojane Marta/VGN

Em última sessão do ano, antes do recesso forense, realizada nesta terça (14.12), os ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria, decidiram que a menor acusada de matar com um tiro na cabeça a sua melhor amiga, Isabele Ramos Guimarães, deve continuar detida no Centro Socioeducativo de Cuiabá (Complexo Pomeri).

Isabele foi morta aos 14 anos, na casa da suspeita, no condomínio Alphaville I, em Cuiabá. A menor infratora foi condenada por ato infracional análogo ao crime de homicídio, teve sua internação decretada imediatamente por prazo indeterminado e desde 19 de janeiro deste ano está internada Complexo Pomeri.

O pedido de liberdade voltou à pauta de julgamento da Corte Superior, após pedido de vista do ministro Rogério Schietti Cruz. Na sessão anterior, ocorrida em 07 de dezembro, o ministro Sebastião Reis divergiu do voto do relator, Antônio Saldanha, que denegava a ordem, enquanto ele entendeu a necessidade de colocar a menor em liberdade.

Em seu voto vista, Schietti manteve os termos do que já foi julgado pelo STF e acompanhou o voto do relator para denegar a ordem. O ministro Olindo Menezes (desembargador Convocado do TRF - 1ª Região) e a ministra Laurita Vaz, acompanharam o voto do relator.

 
 

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