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Fatos de Brasília Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2024, 10:41 - A | A

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2024, 10h:41 - A | A

Negociação salarial

Servidores rejeitam proposta de reajuste zero do governo e apresentam contraproposta de 34,32%

As entidades esperam que o MGI agende reunião "o mais breve possível" para dar resposta aos servidores

Carlos Oliveira/Fatos de Brasília

Em resposta à proposta do governo de reajuste zero para este ano, os servidores públicos federais apresentaram nesta quarta-feira (31) uma contraproposta de aumento salarial de 34,32% em três anos. A reivindicação foi entregue ao secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), José Lopez Feijóo, durante reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).

A contraproposta, fruto de debates com servidores em todo o país, reúne o conjunto do funcionalismo, incluindo o Fonasefe, Fonacate e centrais sindicais como a CUT. Ela prevê:

• Reajuste de 34,32% dividido em 3 parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores federais que, em 2015, firmaram acordos por dois anos (2016 e 2017); e
• Reajuste de 22,71% dividido em 3 parcelas iguais de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores que, em 2015, fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019).

As entidades esperam que o MGI agende a próxima reunião da MNNP "o mais breve possível" para dar resposta aos servidores.

Contexto da negociação

Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente do governo federal, realizada em 18 de dezembro, o governo federal formalizou sua proposta de reajuste salarial em 9% divididos em duas parcelas iguais, a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026 e zero para este ano.

Para este ano, foi ofertado aos sindicatos presentes uma série de readequação nos valores dos benefícios concedidos aos servidores públicos. A União prevê elevar, a partir de maio, o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil; a contrapartida dos planos de saúde de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90. Isso representará 51,06% de reajuste nos auxílios.

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