A Executiva Nacional do PSOL aprovou resolução em que pede a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e que os investigados pelos atos antidemocráticos 8 de Janeiro de 2023 não recebam anistia. O documento foi assinado na última segunda-feira (26.02).
Segundo o documento, os desdobramentos das investigações da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 avançam, com mais de 80 pessoas condenadas por praticar o “ato golpista e indicam a participação de Jair Bolsonaro, além de militares e empresários no mais grave atentado à democracia brasileira desde o processo de redemocratização”.
Conforme o PSOL o ato pró-bolsonaro realizado no último dia 25 de fevereiro na avenida Paulista em São Paulo com a adesão dos governadores, senadores e parlamentares, “mostra como os representantes do Estado que deveriam defender a democracia legitimam a tentativa de golpe”.
O partido afirma que a sociedade brasileira precisa seguir nas ruas defendendo a democracia e, junto com os movimentos sociais, cobrar a conclusão das investigações e as condenações desse atentado à democracia.
“Assim, o PSOL se soma às Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular na iniciativa de construção do dia nacional demobilização pela prisão de Bolsonaro, cobrando a punição de todos os golpistas”, diz trecho da resolução.
Ao final, a legenda afirma que o bolsonarismo ainda seria “a principal ameaça” para as eleições de 2026.
“Mesmo inelegível, o Bolsonarismo segue sendo a principal ameaça para 2026. A defesa do governo Lula, como divisória real que separa o Brasil da ameaça da volta da extrema direita ao poder, nos leva a manter o apoio a Lula e seu governo. Temos diferenças com iniciativas do governo Lula, em particular na política econômica, e contradições entre as consequências dessa política e as expectativas da base social da esquerda e do PSOL”, sic documento.
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