O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu neste sábado (10.02) liberdade provisória para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Moraes manteve medidas cautelares, que são exigência que Valdemar deverá cumprir em liberdade.
Valdemar foi preso na quinta-feira (8), durante buscas e apreensões feitas por agentes da Polícia Federal (PF) na sede do PL. O político estava com uma arma, mas sem licença para usá-la, o que o levou à detenção. Ele estava detido na superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
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O dirigente político foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Além da arma, a PF apreendeu uma pepita de ouro com o presidente do PL, e ele foi preso também por suspeita de usurpação mineral. Para esse flagrante, não há fiança.
Na sexta (9), Moraes havia convertido a prisão em flagrante em prisão preventiva, que não tem prazo determinado para acabar.
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Agora, em razão de parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), da idade de Valdemar, 74 anos, e do crime não ter sido cometido com violência ou grave ameaça, Moraes decidiu pela soltura.