O Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, afirmou nessa segunda-feira (03.06) que não existe mais espaço orçamentário para negociação com os professores das universidades e institutos federais que estão em greve desde o mês abril. Porém, garantiu que seguirá com as discussões, sem definir nova data de reunião.
Além disso, voltou a defender a contraproposta no qual prevê reajuste em duas parcelas, janeiro de 2025 e maio de 2026, que variam de 13,3% a 31,2% até 2026.
Em reunião nessa segunda (03), o Governo reafirmou as entidades da classe que não haveria reajuste neste ano para nenhuma categoria por falta de “espaço orçamentário”.
Na reunião, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) – o qual faz parte os professores da UFMT -, e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) – o qual integra as docentes da IFMT, cobraram ainda que haja mais investimento nas instituições sob o argumento da falta de recursos para desenvolver pesquisas e até manter os locais de ensino abertos.
Além disso, cobram a revogação de diversas medidas implementadas pelos Governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Ao final, as entidades endossaram a continuidade da greve até que todas as medidas sejam contempladas.
Importante destacar que na última semana, o Governo Federal chegou a assinar um acordo de reajuste salarial com professores em greve, por meio da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes). No entanto, as demais instituições não aderiram ao acordo.
Contudo, o acordo não foi reconhecido pela 3ª Vara Federal de Sergipe, sob o argumento de que os professores que não se sentem representados pela entidade.
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