Assessoria
Wellington recebe demandas da classe empresarial de Rondonópolis
O candidato ao Governo de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR), recebeu documento com propostas e reivindicações da classe empresarial de Rondonópolis. Ao participar de um encontro, realizado nesta última quinta-feira (06) pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), o candidato assumiu o compromisso de debater ponto por ponto do documento e buscar as soluções de forma justa e aberta ao diálogo com a classe.
Intitulado "Manifesto da classe empresarial", o documento apresenta as necessidades do setor, bem como sugestões para melhorar a governabilidade do Estado. Participaram também da reunião representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), do Sindicato Rural e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincom) de Rondonópolis.
Entre as sugestões apresentadas pelos empresários, está a redução dos gastos públicos, como forma de evitar que toda a arrecadação seja utilizada quase que na sua integralidade para pagamento de salários, restando muito pouco para investimentos e modernização da máquina pública. Eles também citam o não aumento da carga de impostos até que haja uma reforma tributária; a simplificação na cobrança de tributos, especialmente respeitando os critérios do Simples Nacional; agilidade no repasse dos percentuais do Tesouro estadual que competem aos municípios por meio da arrecadação; segurança jurídica; e reforma administrativa da máquina pública.
"Justiça fiscal baseada no combate à evasão e à sonegação, celeridade dos processos e a geração de emprego e renda são parte das propostas do meu Plano de Governo. Assumo o compromisso com a classe empresarial de analisar os pedidos e buscar soluções para as necessidades, sem deixar de cuidar da nossa gente", destacou Wellington Fagundes.
O presidente da ACIR, Juarez Orsolin, explicou que os empresários buscam a melhoria do ambiente de negócio. "Esse documento traz subsídios para a tomada de decisão do governante. Não podemos mais ficar em casa esperando solução e tampouco tolerar discursos que não se concretizam. O Estado precisa contribuir para o empresário empreender", ressaltou. Segundo o dirigente, o documento está baseado em reivindicações que asseguram respeito à produção e à geração de emprego e renda para o Estado.
Wellington reconhece que o empresário, seja ele varejista, industrial, grande ou pequeno, se sente massacrado pela atual carga tributária e pela forma com que se cobram impostos. "A classe se sente oprimida, massacrada por vezes. A evasão fiscal e a sonegação pesam sobre aqueles que estão na legalidade e ainda têm concorrência desleal. Nesse ciclo vicioso, sofrem os empresários que pagam pela ingerência dos governantes e sofre também a população, que não tem atendimento essencial na ponta, na hora em que mais precisa".
O presidente da CDL de Rondonópolis, Lelis Farias, destacou que Wellington está preparado para assumir o Palácio Paiaguás e, entre os candidatos, é o que mais tem condições de entender as demandas da classe. "Você tem nosso DNA, conhece as dificuldades do comércio", lembrando que Wellington, antes de iniciar na política, foi presidente da ACIR, em 1983.
O proprietário do jornal A Tribuna, Samuel Logrado, frisou que Rondonópolis detém a segunda maior economia do Estado e seu arranjo empresarial deve ser considerado dentro das políticas públicas. Outro empresário local, Sérgio Delcistia, chamou atenção dos colegas para a necessidade de engajamento por parte do segmento. "Não basta, para nós empresários, ficarmos somente torcendo. Temos de trabalhar. Tomar uma posição, discutir ideias. Ficar em casa, olhando a televisão não soma nada à classe e tampouco ao Estado".
A candidata à vice-governadora, Sirlei Theis (PV), e os candidatos ao Senado da coligação, Adilton Sachetti (PRB) e Maria Lúcia Cavalli (PCdoB) também participaram da reunião.
