A candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin, Ana Amélia (PP), em ato político em Cuiabá, teceu duras críticas ao candidato a presidente da República, Fernando Haddad (PT) chegando a chamá-lo de “poste” e que se caso o petista seja o vencedor no pleito presidencial quem assumirá de fato o país será o ex-presidente Lula (PT).
A progressista deixou de lado o líder nas pesquisas na corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), e afirmou de forma categórica que o “verdadeiro adversário” do grupo político de Geraldo Alckmin nas eleições é o PT de Lula, e Fernando Haddad.
“Nosso adversário é o PT. O Haddad vai ser a Dilma de amanhã. O Lula está colocando um poste para ser o seu representante. Como disse o Haddad: O Lula será o que quiser no Governo! Só faltava ele dizer que Lula será o presidente. Quem vai mandar vai ser ele, o Lula, e não o presidente eventualmente. Mas, ele (Haddad) não vai chegar, quem vai chegar no 2º turno será Geraldo Alckmin”, disparou.
Segundo ela, o PT estaria com objetivo de desafiar a Justiça ao saírem vencedor do processo eleitoral já tendo como primeiro compromisso a concessão de induto ao ex-presidente Lula – que se encontra detido na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) acusado de crime de corrupção.
“O PT desafia a Justiça. Primeira coisa que irá fazer. O Lula terá o induto do presidente da República. Não existe mais Poder Judiciário no Brasileira. Não existe mais sistema e nem processos. Quem vai mandar vai ser o presidente acima da Suprema Corte do país. Isso é uma forma de intolerância é uma forma de desrespeito com sistema democrática de direito que eles estão fazendo”, declarou.
Sobre as pesquisas eleitorais, que atualmente não colocam Geraldo Alckmin em um eventual 2º turno, Ana Amélia as desqualificou e afirmou que o tucano estará no segundo turno das eleições.
“Nós estaremos no 2º turno. O PSDB está no 2º turno e vamos pedir apoio dos demais partidos para nos apoiar. As pesquisas é retrato momentâneo, ela não é definidora de resultado. Só lembrando que em 2014 a Dilma estava com 40%, a Marina Silva com a morte do Eduardo Campos estava com 31% e o Aécio estava 16%, e na eleição daquele ano o Aécio foi o segundo turno e Marina não”, disse a progressista.
Em relação a base de Alckmin estar dividida em Mato Grosso tendo três candidatos ao governo do Estado, Pedro Taques (PSDB), Wellington Fagundes (PR) e Mauro Mendes (DEM); Ana Amélia disse que isso não acontece só em Mato Grosso e que isso ocorre porque os partidos do arco de aliança de Geraldo estão respeitando as decisões regionais.
“Todos os candidatos da nossa aliança foram convidados para a reunião de hoje. Alguns candidatos, simpatizantes e parte do meu partido, progressistas, foram ao aeroporto me receber. Eu respeito as decisões. Eu acredito que regionalmente não podemos estabelecer um único pensamento comum, um único comportamento em um país tão complexo como é o nosso. As realidades regionais são muito peculiares não posso querer que as coisas andem do mesmo jeito. Seria uma forma autoritária de conduzir. Estamos respeitando todas as candidaturas que estão apoiando a candidatura do presidente Geraldo Alckmin. Todos são importantes neste processo”.