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Eleições 2018 Terça-feira, 07 de Agosto de 2018, 09:05 - A | A

Terça-feira, 07 de Agosto de 2018, 09h:05 - A | A

1998/2018

Tucano cita semelhanças entre eleições e lembra: “Dante recebeu o Estado com dívidas salariais do governo Jaime”

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Avalone

Carlos Avalone é candidato a deputado estadual nas eleições de 2018

O candidato a deputado estadual, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Carlos Avalone (PSDB), em entrevista nessa segunda-feira (06.08), ao oticias no Ar, afirmou que aprendeu tudo sobre política com o ex-governador Dante de Oliveira, falecido em 2006. Avalone externou sobre as coincidências das eleições de 2014 e 2018, com as eleições de 1994 e 1998 que elegeu e reelegeu o ex-governador Dante de Oliveira - respectivamente.

“Sobre política eu aprendi tudo com o Dante. O Dante era um estadista e tinha uma visão diferente, você entra na política não entra com uma visão estreita, você tem que abrir os horizontes e tratar Mato Grosso da forma que ele merece ser tratado, tratar o Estado de uma forma estratégica”, pontuou Avalone, que também foi secretário de Indústria e Comércio do gestor na época.

Ao lembrar, o tucano pontuou que Dante recebeu o governo do Estado da administração Jaime Campos, em 1990, com salários atrasados e várias irregularidades.

“O Dante pegou Mato Grosso em uma situação de muita dificuldade, ninguém se lembra, mas o Dante veio de uma administração do Jaime Campos, e que recebeu o Estado de uma série de problemas graves, inclusive com salários atrasados, com uma série de problemas graves. Ele (Dante) precisou do primeiro mandato para encaminhar o Estado, na época, ele chegou a ter depressão, ele se afastou de Mato Grosso, o Márcio Lacerda assumiu o Estado, e naquele momento ele deu a reviravolta. Na época ele enxugou o Estado e ninguém acreditava que ele iria se reeleger”, lembrou o tucano.

Ainda sobre o paralelo entre as eleições, Avalone relatou que a mesma caminhada que o Dante fez partidariamente, o governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição em 2018, acabou fazendo. “Pedro Taques saiu do PDT migrou para o PSDB foi para a reeleição, igual ao Dante acabou fazendo”, e completou: “Para vocês lembrarem o Dante naquela época, ninguém acreditava na reeleição dele, o Júlio Campos saiu com 58% nas pesquisas e Dante 4% na reeleição”, citou.

Carlos Avalone também citou a semelhança daquela eleição, com a eleição atual, onde o PSDB sai com chapa pura, após ser abandonado por aliados, que inclusive aproveitaram do governo e de Secretarias, como exemplo ele citou a vice-governadoria, na época, ocupada pelo PMDM, hoje MDB.

“O PMDB que aproveitou do governo todo o período, tinha o vice-governador Márcio Lacerda, chega ao final, sai no último ano e se junta ao DEM, na época PFL. E todo mundo entendeu que política era uma soma, e não era, política é química. Política é contato pessoal, é gente, não é matemática. Aquela soma do DEM com o PMDB fez com que 5 + 5 não fosse 10, fosse 2. Na época ficamos sozinhos, era Dante governador, Rogério Sales do PSDB vice-governador e Antero Paes de Barros senador, e vencemos os três. ”

Embora o MDB hoje não esteja no governo, segundo Avalone, a situação se assemelha, pelo fato do vice-governador, também ter abandonado o governo após ter se beneficiado do mesmo. Neste caso, Avalone cita Carlos Fávaro (PSD), candidato ao Senado pela chapa adversária.

“Agora repete de novo, chapa pura, o PMDB, historicamente repete o fato, embora não estava no governo se alia ao lado de lá. Mas o vice-governador que esteve no governo se alia ao DEM.”

Avalone também fez um paralelo com as eleições de 2002, na qual o PSDB também se aliou ao PMDB, atual MDB e perdeu as eleições para Blairo Maggi, na época PPS. Segundo ele, se o Júlio Campos tivesse feito uma cartilha em 1998 contento as informações de “Como perder uma eleição ganha”, e tivesse entregado ao PSDB, os tucanos não teriam cometido os mesmos erros contra Blairo Maggi.

“Fizemos a mesma coisa, Antero estava sentado no Senado ao lado do Bezerra, os dois senadores, e lá ele entendeu que era melhor trazer o PMDB para cá, e mesmo com alguns de nós não concordando, achando que aquilo não iria dar certo, mas ele era o grande líder do momento político e aí o que aconteceu, nós que ganhamos pelo erro do lado de lá, cometemos o mesmo erro. E agora, 20 anos depois, o lado de lá comete o mesmo erro. Agora se a população terá a mesma visão, só a companha dirá, a eleição vai dizer, mas há muita semelhança” concluiu.

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