O governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição nas eleições de 2018, em entrevista ao oticias no AR, falou sobre a oposição da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM) e do cunhado, o ex-governador Júlio Campos (DEM).
Segundo Taques, apesar de caminhar em lados opostos na eleição, tem boa relação com a prefeita de Várzea Grande e tem ajudado o município.
“Eu tenho uma excelente relação com ela (Lucimar Campos), agora, eu não sou o prefeito, eu sou o governador, e o governador do Estado tem que ajudar o município. Imagine, de um recurso de R$ 600 mil passamos para R$ 1,3 milhão ao Pronto-Socorro por mês, para o custeio do PS. Para concluir a UPA nós passamos R$ 6 milhões em várias parcelas e mais de R$ 300 mil todo o mês, nós estamos ajudando Várzea Grande”, afirmou o governador que ressaltou: "cabe a Prefeitura resolver os problemas do município e o governo do Estado ajudar".
O tucano citou ainda parcerias que resultaram na inauguração de duas escolas estaduais, a inauguração de Delegacias, a entrega de títulos da regularização fundiária, investimento na segurança pública municipal, investimentos de 90% dos recursos do Estado na obra de duplicação da avenida Filinto Muller que aguarda as desapropriações por parte da Prefeitura, a construção da ponte do Rio Pari - que beneficia a implantação do Parque Tecnológico e pavimentação asfálticas de 25 bairros de Várzea Grande no valor de R$ 6 milhões.
Sobre as declarações do ex-governador Júlio Campos (DEM), que afirmou ter aconselhado Taques a encaminhar as investigações dos grampos para o Superior Tribunal de Justiça – STJ, o governador afirmou que Júlio mentiu e ressaltou: “Eu que pedi para ser investigado no STJ”.
Segundo Taques, o ex-governador também está faltando com a verdade ao declarar que o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rui Ramos Ribeiro, teria tirado o processo dos grampos do desembargador Orlando Perri.
“Eu quero mandar um abraço ao governador Júlio Campos, mas neste caso ele está faltando com a verdade. Com todo respeito ao ex-governador, se ele disse isso, ele está mentindo. Ele está faltando com a verdade, primeiro: o desembargador Rui não tem competência, não tem poder para tirar processo de desembargador nenhum, e segundo - eu que pedi para ser investigado no STJ”, garantiu.
O governador finalizou o assunto dizendo que as críticas do ex-governador Júlio Campos se devem a dívida que o Estado tem com a empresa de comunicação que pertence à família do democrata – a TV Brasil Oeste (TBO); e por ter negado cargo no Estado à família do ex-aliado.
“Júlio Campos deve estar magoado porque nós estamos devendo a empresa de comunicação dele, eu não tenho culpa disso. E também porque ele pediu para um genro dele ser secretário e eu não permiti, deve ter magoado por isso, o genro que era o representante do escritório de Mato Grosso em Brasília”, afirmou o tucano sem citar nomes.