O candidato ao Governo do Estado, Pedro Taques (PSDB), durante o debate na manhã desta quinta-feira (04.10), respondeu sobre seu “isolamento”, “rejeição” e dificuldade em dialogar com seu grupo político nas eleições 2018.
Segundo Taques, a rejeição está diminuindo à medida que as pessoas estão tomando conhecimento dos serviços prestados pelo Estado.
“Esta famosa rejeição ela vem caindo assim que o cidadão toma conhecimento do que fizemos, ela já teve patamares mais elevado, hoje ela está de 26 a 30%, o que é absolutamente normal para quem está no exercício do mandato. A nossa rejeição era a chamada rejeição administrativa - o que significa isso-, as pessoas não sabiam o que nós fizemos”, afirmou o candidato durante o debate à Rádio Centro América FM.
Taques pontuou que em razão da falta de dinheiro, o Estado não priorizou a comunicação: “Sabe por que cidadão, porque a maioria dos Estados investem 1.5 da sua receita corrente lÍquida em comunicação, nós não investimos nem 0,5 (meio por cento) da receita corrente líquida. E em razão da falta de dinheiro priorizamos outras áreas, não a comunicação. Agora, durante o prazo eleitoral, nós na propaganda estamos explicando”, justificou.
Quanto ao questionamento sobre a dificuldade em dialogar com o próprio partido e com os ex-aliados gerando “isolamento político”, Taques sem responder sobre divergências em seu partido, voltou a dizer que perdeu os aliados por não concordar em fazer “acordos” e ratear o Estado.
“Sobre isolamento político, graças a Deus eu tenho poucos partidos comigo, porque a experiência passada não me foi muito útil, porque os partidos políticos e alguns políticos que não estão comigo, estão com os outros candidatos não queriam fazer uma administração como eu desejava e eu não faço acordo político para ratear o Estado, para dividir o Estado, por isso, algumas pessoas pularam para outro lado, e é bom que assim seja. Porque nós cortamos o leitinho de muita gente e ai ficaram desgostosos. Mas nós estamos com o cidadão, com o cidadão mais simples."