A juíza aposentada Selma Arruda (PSL), pré-candidata ao Senado, afirmou nessa terça-feira (24.07), que os pré-requisitos para aliança com o PSDB, do governador Pedro Taques (PSDB), foram impostos pelo PSL Nacional, a exemplo da condição da sigla pedir voto para o deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência da República.
“As exigências do PSL foram exatamente no sentido para darmos palanque ao Bolsonaro, foram para que nós pudéssemos ter uma chapa pura para estaduais, e que fossem garantidas as condições de reeleição ao deputado federal Victório Galli. Então, foram essas as condições, que foram plenamente aceitas de pelo governador”, afirmou.
Selma ressaltou que desde o início a aliança era o caminho para o partido, uma vez que o PSL não teria tempo de TV. Segundo ela, se o PSL caminhasse sozinho, não chegaria a lugar algum.
“O PSL é um partido pequeno, é um partido que não tem tempo de TV. Então, se nós quiséssemos andar sozinhos, nós não conseguiríamos ir a lugar nenhum e provavelmente não teríamos sequer espaço na TV. A princípio estávamos negociando com aqueles partidos da frentinha, mas infelizmente aquela aliança não foi possível, então, os partidos da frentinha eles migraram cada um para um lado, e foi por isso que viemos ao PSDB”, pontuou a juíza aposentada.
Selma, que sempre defendeu uma aliança com um grupo que não tivesse membros condenados pela Justiça, disse se sentir confortável com a aliança.
“É a melhor aliança que o PSL poderia ter escolhido, um local aonde nós sentimos absolutamente confortáveis, tanto para lançarmos a nossa bandeira do partido que tem o seu candidato à Presidência, como também para lutarmos aqui pela coligação, pela reeleição do nosso governador Pedro Taques que está na metade do caminho de uma obra grandiosa de transformação deste Estado. Nós precisamos dar a gasolina para que ele continue nessa estrada”, declarou a pré-candidata.