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Eleições 2018 Sábado, 01 de Setembro de 2018, 11:40 - A | A

Sábado, 01 de Setembro de 2018, 11h:40 - A | A

Eleições 2018

“Selma é um engodo, Nilson avisou o governador: cara, Selma é por sua conta e risco”, revela fonte

Edina Araújo/VG Notícias

VG Notícias

Nilson e Selma

Nilson Leitão (PSDB) e Selma Arruda (PSL), ambos candidatos ao Senado

A candidata a senadora Selma Arruda (PSL), abandonou sozinha a coligação “Segue em Frente Mato Grosso” - e acabou deixando o governador Pedro Taques, cabeça de chapa, numa “saia justa”, perante aos correligionários, segundo confidenciou uma fonte do oticias, ligada a cúpula do PSDB, que pediu para não ser identificada.

Segundo a fonte, foi lavrada uma ata - e nove pessoas do partido da Selma permaneceram na coligação - e se negaram a acompanhá-la, apenas um acompanhou a ex-magistrada. “Nem o partido dela está com ela. Isso é chamado de livre esperneio. Selma não tem nada, não tem um centavo no bolso, ela é um engodo. Isso é conversa fiada. Você chega em uma loja, manda separar tudo e depois diz que não tem dinheiro. O Bolsonaro não deu um centavo a Selma, está bancando deputado federal nas eleições deste ano”, revelou a fonte.

A fonte revelou ainda, que o candidato ao senado pelo PSDB, Nilson Leitão teria alertado Pedro Taques que a Selma daria problema - e avisou que seria por conta e risco do governador tê-la na coligação. “O governador está em papos de aranha. Nilson falou pra ele, cara, isso é por sua conta e risco, ela vai te dar problema, taí o resultado, preteriu o Adilton Sachetti”.

A fonte explicou que o tempo foi dividido de forma igualitária - e que Selma ficou com o tempo dela do partido (PSL) e Nilson o tempo dele (PSDB). A coligação somou o tempo dos demais partidos que compõem a coligação – dividiu em dois, mas Selma queria “meio a meio”, que incluísse o tempo do PSDB, o que os tucanos ligados a Leitão consideram um “absurdo”.

“Ela quer meio a meio, porque foi acordado, acordo com quem, ela não tem nenhum documento do que foi acordado. Se tivesse sido acordado teria sido acordo partidário, acordo não é feito com pessoas. Agora ela vem de vítima. Ela poderia dizer assim, quanto é permitido gastar, R$ 3 milhões cada um, então vamos juntar R$ 6 milhões e o tempo e vamos fazer nossa campanha juntos. Mas ela não tem dinheiro, Bolsonaro não passou dinheiro pra ela, ele está investindo em deputado federal. O presidente do PSL teria que substituí-la, já que não é a vontade da maioria do PSL deixar a coligação, é uma decisão pessoal dela. O Nilson até agora não falou nada, mas vai convocar uma coletiva e vai explicar o que está acontecendo”.

Conforme a fonte, a Selma não tinha nenhuma garantia do partido de que seria dividido o tempo com ela – o que houve foi que o governador Pedro Taques garantiu – porém, não houve uma garantia da sigla. “O partido não tem decisão isolada, de uma pessoa, é uma decisão de Diretório e com ata lavrada. Isso é que teria que ter sido feito”, finalizou.

Entenda o caso  - A candidata ao Senado da República, ex-juíza Selma Arruda (PSL) afirmou na sexta-feira (31.08) estar descontente da forma com que ela foi tratada pelo PSDB do governador e candidato à reeleição, Pedro Taques, e anunciou que seguirá uma postura de “independência” nas eleições deste ano.

O descontentamento dela diz respeito à divisão do tempo da propaganda eleitoral na televisão e na rádio. O PSDB, do candidato a senador Nilson Leitão, decidiu não dividir de forma igualitária com Selma Arruda.

A coligação Segue em Frente Mato Grosso, de Leitão e Selma dispõe de 1 minuto e 39 segundos para os candidatos ao Senado. Leitão tem 42 segundos e Selma apenas sete. Todos os partidos juntos dispõem de mais 50 segundos que serão divididos igualitariamente, assegurando mais 25 segundos para cada candidato.

“Esse posicionamento é meu, pessoal e não do partido. O presidente do partido, deputado Victório Galli irá adotar a atitude que seja mais conveniente para os candidatos do partido e do PSL. O meu caso é candidato da majoritária é diferente das candidaturas das proporcionais. Essa é uma decisão definitiva”.

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