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Eleições 2018 Terça-feira, 26 de Junho de 2018, 14:05 - A | A

Terça-feira, 26 de Junho de 2018, 14h:05 - A | A

pré-candidato a deputado federal

Policial Federal é contra liberação total da fronteira para Imigrantes

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Rafael Ranalli

 

O policial federal Rafael Ranalli, pré-candidato a deputado Federal pelo PROS, em entrevista ao programa "VG Notícias no Ar", nesta terça-feira (26.06), se apresentou como uma nova opção ao eleitor e se posicionou contrário a liberação total da fronteira brasileira para Imigrantes.

O pré-candidato concordou com a conduta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que combate severamente a imigração em seu país.

“Criticam muito o presidente dos Estados Unidos, mas, ele está pensando no país dele, se você não quer ser preso como ilegal, não tente entrar ilegalmente. Eu acho que o Brasil deveria ter essa postura. O Brasil tem sim que regularizar, não sou contra a entrada, mas não podem entrar de qualquer jeito”, concluiu.

Segundo o policial, a sigla deu total liberdade para apoiar o pré-candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições 2018.

“Fui para um lugar que me deu um espaço independente, o PROS não terá candidato a presidente. Eu sou Bolsonaro, inclusive ele é um dos motivadores. Eu costumo dizer: vai ter muito aproveitador, vai ter muitos políticos que vão dizer que é de direita, analise o candidato e mais uma vez eu peço: vote em pessoas, não em partido”, afirmou o pré-candidato dizendo que também tem o apoio do amigo e filho do presidenciável.

O pré-candidato se posicionou favorável à reforma política eleitoral. Segundo ele, o sistema político partidário é uma das origens da corrupção, na qual os partidos aliados se unem pelo horário eleitoral, ou pelo fundo partidário e com isso adquirem dívidas sendo pagas com cargos públicos entre outros.

“Eu acho que uma das fontes da corrupção no Brasil é o sistema político partidário. Se juntar a sigla X com a Y - quando X vencer ele está devendo a sigla Y. Eu sou a favor de uma reforma política muito ampla. Se eu pudesse eu não teria partido”, pontuou.

Ao ser questionado sobre o financiamento de campanha, Ranalli destacou a opção da vaquinha eleitoral (sistema onde os candidatos podem captar doações para sua campanha) e criticou os financiamentos públicos nas campanhas.

“O que é interessante da vaquinha eleitoral, é você contribuir com alguém do seu perfil. A vaquinha está como uma opção para os novos candidatos. Diferente do financiamento público, você pegar R$ 1,7 bilhão e dar para partidos? Quer dizer, o cara roubou, pegou o teu dinheiro para continuar lhe roubando, é isso que fica claro para a população”, destacou.

Com ideais típicas da extrema-direita o pré-candidato disse que o Regime Militar nada teve aver com Ditadura e é a favor da liberação do armamento.

“Esse ano, o Brasil teve 62 mil mortes por arma de fogo, só que estas armas não estão nas mãos da população de bem. A sociedade tem que se atentar a um fato, quando você fala em abolir a lei do armamento, não é que todo mundo vai andar armado, tem que tirar isso da mente das pessoas. Se fizer uma pesquisa, a maioria das pessoas não quer utilizar arma e aquelas que querem a maioria não pode”, explicou.

Ainda sobre a Segurança, o policial apontou falhas no Sistema Prisional e na legislação quanto às punições mais severas e com resultado.

“Dos 100% dos crimes, 95% não encontram a autoria, o sistema penal é obsoleto, o sistema processual penal é obsoleto, o inquérito policial é obsoleto - aquilo se arrasta, aí vira processo judicial e ninguém é punido. Você vê o criminoso preso pela sétima vez com tornozeleira, isso é uma afronta para o cidadão de bem, não estimula o jovem a ser um cidadão de bem, então, temos que ter medidas legislativas”, defendeu.

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