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Eleições 2018 Quarta-feira, 19 de Setembro de 2018, 09:10 - A | A

Quarta-feira, 19 de Setembro de 2018, 09h:10 - A | A

Capacidade de endividamento

Pivetta diz que Taques assumiu dívidas de R$ 900 milhões e vai deixar o Governo endividado em R$ 4 bilhões

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Otaviano Pivetta

Otaviano Pivetta, candidato a vice-governador na chapa de Mauro Mendes

O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde e candidato a vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), em entrevista ao oticias No Ar, nessa terça-feira (18.09), afirmou que a dupla com o candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM) é uma alternativa segura para o eleitor.

“Eu sempre falo o Mauro e eu, coloco o Mauro que é o candidato a governador e eu como vice trazendo para a sociedade uma alternativa de Poder, com a responsabilidade e com a segurança de dois gestores que já foram testados no Executivo Público aqui em Cuiabá, e no meu caso, lá em Lucas do Rio Verde”, pontuou o candidato.

Pivetta lembrou a parceria com Mendes nas eleições 2010, quando o democrata disputou a eleição contra o ex-governador Silval Barbosa - e em 2014, quando elegeram Pedro Taques (PSDB), governador. O ex-prefeito pontuou que a união entre os gestores se deve à falta de políticas públicas em diversas áreas, a serviço da população.

“Estamos candidatos, o Mauro e eu, porque vimos nesses oito anos o nosso Estado andar de lado, o Estado não evoluiu naquelas áreas essenciais que a sociedade possa se desenvolver e desfrutar de um Estado servidor. Nós não evoluímos na educação pública, não evoluímos na saúde pública, não evoluímos na infraestrutura. Na segurança pública, a evolução também não é satisfatória, no desenvolvimento econômico tem setores bem desenvolvidos outros falidos, então, não há políticas públicas bem desenvolvidas, consistentes, não há programa de incentivo fiscal que estimule o desenvolvimento econômico, que estimule há verticalização das cadeias produtivas. Então nos colocamos para esse desafio”, afirmou.

Questionado como será sua participação no governo, Pivetta afirmou que será como um parceiro na gestão, mas não soube especificar em qual área deverá atuar: “O Mauro me convidou para acompanhá-lo como vice-governador, me acenando com a necessidade de ter um parceiro para trabalhar, não me falou exatamente em que setor, nós tivemos algumas conversas mas se chegarmos lá, se ele for eleito, acredito que me dê as oportunidades nas áreas que eu tenho mais aptidão, para ajudar, não interessa cargo. Eu tenho acima de tudo o respeito, cultivamos uma amizade de longa data com Mauro, confiança mútua, eu pretendo ser um parceiro de trabalho para colocar esse Estado nos trilhos, fazer um mutirão de reconstrução de Mato Grosso”, destacou.

O candidato à vice lembrou ainda, sobre o período em que liderou a equipe de transição do governo Taques e Silval Barbosa em 2014. Segundo o pedetista, Silval abriu as portas do Estado e não escondeu nada, “não havia esqueleto no armário”. Na época, segundo ele, haviam R$ 900 milhões de restos a pagar e um valor proporcional dívida a receber.

“Nós conhecemos a realidade do Estado com restos a pagar próximas a R$ 900 milhões, ou seja, dívidas vencidas não pagas existiam proporcionalidades quase que igual a isso a receber, tinha o FEX de 2014 que ainda não tinha sido repassado pelo Governo Federal, que esse Governo recebeu, em torno de R$ 400 milhões e tinha possibilidade nas contas para financiamento para infraestrutura, quase R$500 milhões proporcionais. Então, o que tinha de restos a pagar, tinha também de ativos financeiros”, declarou.

Apesar das dívidas, do Estado desgovernado, das obras inacabadas da Copa, na avaliação de Pivetta o Estado estava apenas “recém-saído dos trilhos”, a situação piorou ainda mais com a falta de gestão do governador Pedro Taques. Segundo ele, o tucano assumiu o Estado com dívidas de R$ 900 milhões e vai entregar o Estado com R$ 4 bilhões.

“Essa história que arrumou a casa, arrumou não! desarrumou e desarrumou muito. Além disso, o Estado no tempo do ex-governador tinha crédito, tanto que tomou empréstimo para as obras da Copa, era um Estado que tinha crédito."

Segundo o candidato, o Mato Grosso é o Estado com menor índice de dívidas com a União, segundo ele, a dívida está torno de R$ 6,5 bilhões. Pivetta pontuou que o Tesouro Nacional permite que os Estados se endividem em até 20% para boas causas, ou seja, para bons investimentos, porém, essa capacidade de endividamento foi perdida pelo Governo Taques.

“Nosso Estado talvez seja o Estado que tenha proporcionalmente o menor número de dívidas, dentre todos os Estados, nós devemos em torno de R$ 6,5 bilhões. Nós poderíamos se tivéssemos crédito, coisa que esse Governo perdeu, - porque a nossa nota de crédito foi rebaixada pelo desarranjo, pela irresponsabilidade fiscal desse Governo -, nós não temos crédito e o tesouro não avaliza para Mato Grosso.”

O ex-prefeito ressaltou que na gestão Mauro/Pivetta, Mato Grosso deverá resgatar o crédito e assim usar os recursos adquiridos com a capacidade de endividamento para reconstruir o Estado: “Se o Mauro for eleito certamente nós vamos resgatar o crédito e Mato Grosso pode retomar R$ 25 bilhões, deve seis ou sete, então pode tomar de dinheiro novo R$ 18 bilhões. Com R$ 18 bilhões nós faremos um Estado novo, e podemos fazer a infraestrutura, as escolas necessárias, os hospitais necessários, para que o Estado se desenvolva e gerar algumas dezenas de milhares de empregos.”

Outra crítica à atual gestão são referentes aos atrasos nos pagamentos: “O desgoverno, a falta de planejamento faz com que haja esse estrangulamento a curto prazo e o Governo não consiga honrar seus compromissos, a folha de pagamento já está atrasando 10 dias, esse mês deu sinal que no dia 10 não consiga mais pagar, poderemos assistir no próximo mês de outubro um atraso ainda maior, porque o Estado vem almoçando a janta, está antecipando receita para resolver problema momentâneo, isso tem um final trágico, que é gastar o que vamos receber no futuro”, alertou.

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