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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), evitou confrontos ao opinar sobre as pesquisas de intenção de votos que indicam o candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM) como primeiro colocado e os candidatos Pedro Taques (PSDB) e Wellington Fagundes (PR) nas posições seguintes.

Segundo a pesquisa estimulada do instituto Mark, registrada na Justiça Eleitoral sob número MT-01860/2018, Mendes tem 34,7% das intenções de voto, Taques aparece com 21,8% e Fagundes 20,3%. A pesquisa foi realizada entre 7 e 11 deste mês, abrangendo 81 municípios, ao todo, foram ouvidos 1.086 eleitores. O nível de confiança é de 95%.

“Existe um candidato que está um pouco à frente e dois candidatos que estão em segundo lugar com bons índices de votos. Eu acho que a tendência é que eles vão se embolarem”, destacou.

Emanuel Pinheiro, que defende o candidato Wellington Fagundes, acredita que se o republicano não perder a humildade será eleito governador de Mato Grosso. Para ele, Fagundes subirá nas pesquisas nessa fase final de campanha.

“Ele vai crescer mais em Cuiabá e Várzea Grande. Agora estamos todos imbuídos para levar a sua proposta, as suas ideias, o perfil aglutinador e agregador dele. O resultado da pesquisa é natural, porque agora que a população começa a se voltar para a definição do processo eleitoral, e as pessoas vão conhecer mais o Wellington, os programas. Basta não perder a humildade e continuar nessa campanha propositiva”, avaliou.

Pinheiro ressaltou sua boa relação com os demais candidatos. Segundo ele, ainda que tenha seu candidato, não deverá “brigar” com ninguém para levar as propostas de Fagundes à população.

“Tenho uma boa relação com todos, mas eu tenho o meu candidato, eu vou fazer campanha para o meu candidato com base nas propostas, na ideias, no debate de alto nível, não preciso gladiar com ninguém, brigar com ninguém para defender Wellington Fagundes, não preciso brigar com ninguém para conseguir votos para Wellington Fagundes”, garantiu.

Ao ser questionado qual seria a sua avaliação sobre o candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB), que apesar de ter a “máquina na mão”, não consegue alavancar nas pesquisas, Pinheiro relatou como uma conduta ética do tucano. Segundo ele, no começo do instituto da reeleição, o candidato com a máquina era o candidato forte, mas hoje, ter a máquina passou a ser uma faca de dois gumes.

“De cara uma demonstração ética, porque se ele quisesse usar a máquina pra valer, ele até poderia conseguir um resultado, mas a que custo?, teria o resultado positivo, mas a que custo? Então, eu acho que ele está correto, acho que ele tem que mostrar o seu governo, as suas organizações, o que ele fez, vai ser cobrado pelo que ele não fez, mas eu acho que a sombra de ter a máquina ou não ter a máquina, ela deixou de ter um peso alguns anos para cá. No começo do instituto da reeleição, ela era muito forte, hoje, ter a máquina passou a ser um uma faca de dois gumes.”

Já sobre o candidato Mauro Mendes (DEM), à frente das pesquisas, Pinheiro alertou sobre o perigo do “salto alto”. Leia Mais: Pinheiro diz que críticas de Mendes é “ciuminho santo” e que clima é o caminho para os problemas