A eleição deste domingo (07.10) foi uma eleição de surpresas, segundo o ex-deputado federal e nome importante no Democratas, Júlio Campos (DEM). Segundo Julio, as surpresas começaram com a votação expressiva do candidato ao senado, Carlos Fávaro (PSD). Segundo Júlio, Jayme Campos teve sua parcela de contribuição.
“A surpresa foi o Fávaro, porque ele estava disputando em uma área do agronegócio, mas como tinha feito uma campanha muito colada em Jayme Campos e Mauro Mendes, então, está dentro do esperado”, contou.
O irmão, segundo ele, se assegurou nessa onda de renovação. "O Jayme ganhou essa eleição pela força do seu trabalho pessoal, e do nosso prestígio, os Campos ainda tem muito prestígio na velha geração mato-grossense, principalmente no interior do Estado, quando eu e ele fomos governadores, ainda temos leais companheiros no interior, isso assegurou nessa onda de renovação e mudança”, contou.
A quarta posição do também candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB) também foi uma grande surpresa para o democrata.
“Fiquei surpreso com o Nilson Leitão, que tem uma atuação muito brilhante como deputado Federal, achei que teria uma votação maior para Senador. Mas o interior falhou com ele, sair em quarto e quinto lugar”, comentou.
A primeira posição da ex-juíza Selma Arruda (PSL) a frente de Jayme Campos já não foi considerada novidade para Julio. Pesquisas internas já haviam alertado o grupo. “Não foi surpresa porque há mais de três dias, quatro dias, já tínhamos detectado nas pesquisas internas que ela seria muito bem votada e eleita, porque ela colou no presidenciável em crescimento na reta final, o 17 do Jair complementava com o 170 da Selma”.
Questionado se após essa votação ele acredita em pesquisas, Julio afirmou que não e ironizou: "Quem diria a ex-presidente Dilma Roussef (PT) perder a senatoria, não tem como, estava com 35% até antes de ontem, e terminou com 15% dos votos. O Paraná perdeu o senador Requião, no Espírito Santo, o Magno Malta, grande senador perdeu. O povo mente, ninguém conta a verdade", riu.