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O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM), em entrevista na manhã desta quinta-feira (21.06), respondeu sobre a expectativa de sua candidatura ao Governo do Estado, pediu ajuda dos aliados para construção do seu projeto político e evidenciou seu desejo de ser governador de Mato Grosso.
“Eu sempre digo: tenho vontade, gostaria de ser, então, me ajudem a construir as condições para que eu seja. Isso não depende só de mim, depende do Fábio Garcia, Júlio Campos, Jaime Campos e de outros partidos que estamos conversando. Então, estou pedindo, me ajudem a construir. A partir do momento que eu disser sou pré-candidato, aí meu amigo, esquece! só Deus me tira, ou só o partido, se me negar a legenda nas convenções, isso eu acredito que jamais ocorrerá”, afirmou o democrata durante entrevista à Rádio Jovem Pan.
Sobre a expectativa e o temor, caso ocorra uma desistência como ocorreu na reeleição da Prefeitura de Cuiabá em 2016, Mauro afirmou que na época havia se comprometido com o município por quatro anos, e lamentou ter frustrado a expectativa dos eleitores que desejavam sua reeleição.
“Ninguém, absolutamente ninguém mais do que eu sofreu com aquela decisão. Eu fiz um compromisso de ser prefeito por quatro anos, nunca prometi que seria prefeito por oito anos. Dessa vez eu posso garantir, - se eu for candidato será a governador, este é meu perfil”, declarou o ex-prefeito.
Quanto ao relacionamento entre os companheiros de partido, entre eles, o ex-senador Jaime Campos, Mendes garantiu que está "muito bom", e atribuiu à imprensa “plantações de fofocas” para desestabilizar o grupo.
“Algumas pessoas que não têm o que fazer, ficam plantando fofocas políticas. Estamos muito bem, eu me dou muito bem com Jaime, com Júlio, estamos em um ambiente harmônico respeitoso, eu não sou uma pessoa de fazer fofoquinha nem de ligar para fofoquinha. ”
Sobre o quadro político, Mauro afirmou que o vice da chapa, ainda não está definido, negando afirmações que o DEM já havia batido martelo, sobre o nome do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). Já sobre a segunda vaga para o Senado, o grupo decide entre o ex-vice governador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal Adilton Sachetti (PRB).
“Não tem esse desenho do Pivetta como vice, nós estamos construindo, mas isso será dialogado junto com os partidos. Agora ao Senado, o Jaime aparece muito bem nas pesquisas, ele tem todos os predicados para conseguir uma vaga e são duas vagas para fazer as composições, e tem dois grandes nomes, que são o do Carlos Fávaro e do Adilton Sachetti. Essa decisão não é só minha, é do coletivo, eu pessoalmente tenho simpatia pelos dois”, concluiu.
