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O candidato ao Governo do Estado, senador Wellington Fagundes (PR), em entrevista ao oticias, criticou seus adversários por deixarem obras paralisadas com recursos federais na conta. Segundo ele, não foi apenas o governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, que deixou obras paralisadas – mas o ex-prefeito e candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM), também.

Segundo, Fagundes a população deve abrir os olhos com os candidatos que se exaltam como “bons” gestores, mas deixaram perder os recursos para a construção de Unidade Prontos Atendimento - UPAS, em Cuiabá.

“Quando a gente vê muitos recursos parados na conta, desperdiçados, - e recursos parados acabam perdendo com o tempo, e também as obras inacabadas, e essas obras inacabadas a gente está vendo no Estado de modo geral, mas também por outro lado, o candidato Mauro deixou muitas obras inacabadas, principalmente na saúde, inclusive recursos que alocamos aqui na Capital, para a área social, ele também perdeu o recurso. A gestão e a eficiência que às vezes uns colocam, devem ser bem observada pelo eleitor”, criticou Wellington Fagundes.

Questionado pelo oticias sobre os valores das obras que o ex-prefeito Mauro Mendes deixou perder, Fagundes não soube precisar, mas afirmou que os recursos não foram aplicados: “Vocês vão ter que levantar, são muitas, eu não posso aqui te precisar valores, cada UPA custa entre R$ 1 a R$2 milhões, então tem que levantar todas elas, e além dos recursos na área social, inclusive esses recursos que alocamos o prefeito anterior não aplicou”, alfinetou.

Questionado o motivo de o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não ter exposto estas obras paralisadas com recursos em caixa, deixadas por Mauro Mendes, Wellington limitou-se a dizer que Emanuel está fazendo seu dever de casa, que é concluir as obras deixadas pelo democrata.

“O prefeito Emanuel está fazendo o papel dele, que é buscar concluir as obras, inclusive algumas dessas já foram concluídas, e eu tenho ajudado, inclusive buscando recursos para isso, por exemplo, a questão do Pronto-Socorro e Hospital Municipal de Cuiabá é um convênio feito com o Governo do Estado e nós estamos buscando, junto com toda bancada federal, alocamos os recursos para cumprir uma obra como essa que é extremamente importante para Mato Grosso, assim como o novo Hospital Universitário, se o Governo tivesse licitado, as obras talvez já teriam sido concluídas.”

Operação Catarata - Sobre a operação Catarata, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), para apurar supostas irregularidades na Caravana da Transformação, o republicano preferiu não fazer nenhum pré-julgamento, mas ressaltou que os órgãos de controle têm total poderes para dar uma reposta à população.

“Em relação as denúncias, eu penso que cabe aos órgãos de controle. Nós empoderamos o Ministério Público, aqui temos outros instrumentos, como o Tribunal de Contas da União, a Controladoria Geral do Estado e o GAECO também. Então, eu penso que quem vai dar essa resposta é a população - e qualquer problema de desvio será os órgãos de controle e caberá a quem errar pagar”, concluiu.