O candidato ao Senado da República, Jayme Campos (DEM), em entrevista à TV Centro América, na manhã desta segunda-feira (24.09), criticou o atual modelo de gestão do Brasil e garantiu apoio às Reformas Política e Tributária que estão tramitando no Congresso Nacional.
Jayme criticou o envio de emendas parlamentares, sem vinculação partidária ou a votação de interesse do Governo Federal. Segundo ele, a emenda parlamentar não pode servir como acordos políticos ou de interesses que não o do Estado e de sua população pela liberação das mesmas.
“Não apenas vou apresentar emendas parlamentares para ajudar o futuro governador Mauro Mendes a recuperar os serviços públicos em Mato Grosso, como também vou exigir que aquelas prioritárias, como, saúde, educação, segurança e social sejam liberadas, pois a população não pode e não deve ser penalizada”, explicou Jayme Campos.
Outro posicionamento foi ser contra o candidato renunciar ou em um acordo partidário, cedendo o mandato para um dos seus suplentes. “Já exerci cinco mandatos. Três de prefeito de Várzea Grande, um de governador de Mato Grosso e um de senador da República e todos cumpri literalmente na sua integralidade. Não existe acordo de espécie nenhuma em relação ao novo mandato que me pode ser concedido pela população do meu Estado”, disse Jayme.
O candidato se posicionou favorável a Reforma Trabalhista desde que resguardado os direitos e deveres tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores: “Não conheço a nova legislação com profundidade, e mesmo ela sendo apoiada pelo meu partido, não vejo qualquer impedimento em se propor mudanças ou avanços, pois o que tem que existir, é o perfeito entendimento entre patrões e empregados, sem se retirar direitos e deveres de nenhuma das partes, respeitando a lei”, disse o candidato a senador pelo Democratas.
Jayme também defendeu a reforma política para impedir o excessivo número de partidos políticos e a reforma tributária para diminuir a drástica carga tributária cobrada do cidadão brasileiro que trabalha 153 dias por ano, ou seja, 42% de todos os 365 dias de um ano, apenas para pagar impostos e não ter o devido retorno nos serviços prestados pelo Poder Público.
“Temos que rever a alta carga tributária e uma melhor distribuição do que é arrecadado, pois as pessoas moram nas cidades que ficam com poucos mais de 12% do total arrecadado. Já os Estados ficam com 24% e o Governo Federal com 64%, uma partilha desigual que gera bolsões de pobreza sem solução em todo o Brasil”, explicou Jayme Campos.
O candidato ainda defendeu ações proativas para que as comunidades indígenas possam produzir e explorar suas terras, além de terem acesso a um mínimo de serviços públicos como saúde e educação.
“As diferentes etnias têm necessidades das mais variadas e compete ao poder público permitir que eles possam se desenvolver e se tornar autossuficientes sem que isto represente reduzir os benefícios que já lhe são de lei”, expressou Jayme Campos. (Com assessoria)