VG Notícias

 

O Partido Progressista (PP) já tinha a intenção de coligar com o candidato ao Governo de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR), nas eleições deste ano, mas, o fator decisivo foi a ida de Adilton Sachetti (PRB) para o grupo republicano. A informação é do presidente estadual do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca.

Sachetti disputa o Senado Federal na chapa de Fagundes, tendo como suplentes: Chico Galindo (PTB) - 1º suplente e Alessandra Abreu Nicoli (PRB) - 2ª suplente.

Embora Fonseca tenha dito que “o PP definiu faz tempo coligar com Wellington Fagundes, e estava apenas esperando o momento certo para divulgar”, ele citou que o fato do ministro de Agricultura, Blairo Maggi (PP), ter uma ligação familiar com Sachetti, pesou na decisão do PP em apoiar o republicano.

“Nós sabemos da ligação que o ministro Blairo Maggi tem com Adilton Sachetti, familiar e respeitosa, essa vinda de Sachetti para a coligação de Wellington Fagundes fortalece a candidatura do senador Wellington e nós, progressistas, abraçamos, porque Adilton é uma pessoa séria, lutadora, já passou pela gestão pública e fez uma excelente gestão, como deputado federal também trabalhou muito por Mato Grosso, e como senador vai continuar trabalhando e ajudando o nosso próximo governador Welington Fagundes a administrar Mato Grosso” destacou.

Quanto a participação de Blairo nas eleições deste ano, Fonseca disse que ele irá ajudar indiretamente. “Tenho conversado muito com o ministro Blairo Maggi e ele de uma forma indireta vai atender e ajudar os progressistas, mas não vai entrar na campanha como sempre fez no passado, ele está fora da política, mas vai ajudar da forma que puder, o seu partido, Progressista” disse.

De acordo com Fonseca, Fagundes cumpriu todos os pontos combinados com a sigla. “A nossa coligação já está organizada, nós vamos lançar, dentro do que tínhamos combinado o candidato Wellington Fagundes - que honrou todos os compromissos - de lançarmos a chapa de federal, chapa de estadual e está tudo tranquilo, tudo bem e vamos em frente e ganhar as eleições, se Deus quiser” destacou.

Ele também explicou a exigência de ter uma vice na chapa majoritária que não se consagrou. “O partido exigiu um cargo na majoritária, nós tínhamos um nome da Margareth Buzetti, que pudesse compor ou como vice-governadora ou pré-candidata ao Senado, mas ela declinou no último momento”.