Assessoria

 

O presidente do PSL em Mato Grosso, deputado federal e candidato à reeleição Victório Galli, em entrevista ao oticias nesse domingo (09.09), classificou a facada no candidato do partido à Presidência da República, Jair Bolsonaro, como um atentado à Democracia.

Galli acredita que Adélio Bispo de Oliveira, preso acusado de esfaquear Bolsonaro durante ato político em Juiz de Fora (MG), agiu estimulado pela esquerda.

“Foi uma violência, um terrorismo contra a Democracia, pela investigação a gente está percebendo que foi uma ação estimulada pela esquerda”, afirmou Galli.

A estratégia da defesa em negar participação política e alegar insanidade mental também foi questionada por Galli. Segundo ele, estão jogando a questão religiosa e um histórico de questões neurológicas e psiquiátricas para minimizar a pena e deixar mais um criminoso sem punição.

“Eu descarto isso, isso é desculpa, esse criminoso já está com quatro advogados, são desculpas, jogando que seja religiosa porque o cara tem bíblia na mão, todos têm bíblia na casa, você vai em qualquer lugar tem bíblia, ficam jogando desculpas para tentar minimizar. É o que acontece com a Justiça de esquerda que nós temos no país, vai dizer que o cara está meio louco, que ele está com problema de juízo, dizer que o cara tem problema psicológico para deixar mais uma vez um criminoso sem prisão”, afirmou.

Victório Galli foi nesse domingo ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, para visitar o presidenciável, mas não pode entrar no quarto. Segundo ele, a visita ao Jair Bolsonaro está restrita a três membros da família: “Ele está bem, o que afeta ele é que está com um pouco de anemia, porque perdeu muito sangue em relação à facada que levou. A visita só está restrita a três membros da família, ele não está em uma UTI, mas está em um quarto que é quase igual a uma UTI.”

O presidente do PSL lembrou ainda, que o presidenciável teria agenda em Mato Grosso na próxima semana, mas devido seu estado de saúde não poderá cumprir: “Era para ele ter vindo terça-feira passada, mas como ele recebeu uma oportunidade de ter um espaço de entrevista na Globo, ele adiou a visita à Cuiabá. Está marcada para semana que vem, estava pré-agendada para quinta-feira da semana que vem, e agora ele não pode mais atender, vai ter que terminar agora o período da campanha, infelizmente, sob os cuidados médicos”, pontuou.