“Mentirosa, vergonhosa e absurda”, disse o presidente do MDB de Cuiabá e vice-presidente do MDB de Mato Grosso, Francisco Anis Faiad, sobre a matéria veiculada nesta quinta-feira (19.07), no Jornal A Gazeta, cujo título é “Apoio do MDB a Mauro Mendes envolve TCE, TJ e secretarias”.
Segundo Faiad, os achincalhamentos e as mentiras eleitoreiras já começaram. “Estou abismado com esta matéria. Nunca houve este tipo de conversa. Não tem nem vaga para o Quinto. A OAB já emitiu uma nota. Uma vergonha uma matéria dessa sem nenhum fundamento. ”
A ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso, afirmou que nunca houve e nem haverá, na atual gestão da OAB-MT, qualquer discussão acerca de possível indicação para os quadros da Magistratura por meio do quinto constitucional.
Conforme a nota assinada pelo presidente da OAB/MT, Leonardo Campos, a matéria não passa de “fanfarrice”, falta de bom-senso e respeito com os atuais ocupantes do cargo, próprias do período eleitoral que se avizinha. Confira íntegra das notas.
Já o pré-candidato ao Governo de Mato Grosso, ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), afirmou que a notícia publicada pelo jornal A Gazeta é mentirosa. “Diz a editora do jornal, Margareth Botelho, que se baseou em uma fonte. É preciso deixar claro: essa fonte é desonesta, mentirosa ou não existe”, criticou.
De acordo com o pré-candidato, “chega a ser hilária” a informação de um acordo para sugerir o advogado e presidente do Diretório Municipal do MDB, Francisco Faiad, ao cargo de desembargador do TJ-MT.
Conforme Mauro Mendes, o jornal não procurou ele e nem nenhuma das lideranças políticas citadas para checar a veracidade das informações, desrespeitando os critérios jornalísticos que pautam os veículos de comunicação.
“É preciso chamar a atenção dos leitores para que eles percebam que na matéria do jornal A Gazeta sequer foi ouvido o outro lado. A diretora de redação Margareth Botelho, embora tenha citado o meu nome de Carlos Fávaro, Otaviano Pivetta e de Jaime Campos, “não encontrou tempo para ligar para qualquer dos citados, mesmo a redação do jornal tendo o telefone de todos”, desmentiu.
Nota
Acerca das ilações publicadas pelo jornal A GAZETA nesta quinta-feira (19), referentes a um suposto acordo envolvendo indicações da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), a entidade vem esclarecer:
1. O Supremo Tribunal Federal já reafirmou em diversas oportunidades o caráter sui generis da OAB, sedimentando que a instituição não se submete a controle do Estado, sendo subordinada apenas à Constituição e às leis, reforçando, portanto, seu reconhecido papel de representante da sociedade civil organizada;
2. Por estas e outras razões, a OAB-MT jamais admitiu, admite ou admitirá quaisquer interferências externas em suas deliberações, notadamente àquelas referentes às indicações previstas em lei a na Constituição Federal, motivo pelo qual repudia boatos e bravatas sobre acordos inexistentes, especialmente em relação a indicação de advogados para ocupar o elevado cargo de Desembargador pelo quinto Constitucional. Assim, chega a ser risível ilações de que atores políticos possam cogitar em negociar quaisquer ações em nome da instituição que não possui qualquer vinculação político partidária;
3. Nunca houve e nem haverá, na atual gestão da OAB-MT, qualquer discussão acerca de possível indicação para os quadros da Magistratura por meio do quinto constitucional, visto que os atuais ocupantes do cargo, que orgulham esta instituição, estão longe de atingir a data limite para aposentadoria compulsória, bem ainda gozam de plena saúde, o que nos conforta, face ao profícuo trabalho que desenvolvem. Chega a ser falta de bom senso e respeito com os atuais ocupantes do cargo este tipo de fanfarrice, próprias do período eleitoral que se avizinha;
4. Registra a OAB/MT que qualquer advogado ou advogada, cidadão ou cidadã, independem de intermediários para dialogar com a instituição, que reconhecidamente é a casa das liberdades democráticas, e, por isso, sempre esteve e estará de portas abertas para todos aqueles que desejem dela se utilizar para ações, atos e práticas republicanas;
5. A sociedade clama por reformas políticas que estejam em sintonia com seus anseios de moralidade, legalidade e probidade, de modo que tais reformas se iniciam com o voto consciente nas eleições vindouras sendo uma ótima oportunidade para banir as práticas da conhecida e nefasta velha política que se mostrou corrosiva ao país;
6. Por fim, a OAB/MT reafirma que não admitirá ser utilizada como moeda de troca, sendo que ninguém, exceto àqueles investidos legalmente em sua direção, pelo voto direto dos advogados de Mato Grosso, podem falar por ela.
LEONARDO PIO DA SILVA CAMPOS
Presidente da OAB/MT
Mauro Mendes desmente notícia publicada no Jornal A Gazeta
Nota de Mauro Mendes
Pré-candidato afirma que não negociou secretarias com nenhum partido
O ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao Governo do Estado, Mauro Mendes (DEM), classificou como “mentirosa” a notícia publicada nesta quinta-feira (19) pelo jornal A Gazeta.
A reportagem afirmou que Mauro teria negociado secretarias com o MDB para ter apoio da sigla na campanha, assim como concordado em fazer indicações do partido a vagas no Tribunal de Contas (TCE-MT) e para a vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), na quota da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT).
“A notícia publicada pelo jornal A Gazeta é mentirosa. Diz a editora do jornal, Margareth Botelho, que se baseou em uma fonte. É preciso deixar claro: essa fonte é desonesta, mentirosa ou não existe”, criticou.
De acordo com o pré-candidato, “chega a ser hilária” a informação de um acordo para sugerir o advogado e presidente do Diretório Municipal do MDB, Francisco Faiad, ao cargo de desembargador do TJ-MT.
“Nos entendimentos que promovi com o MDB, em nenhum momento foram tratados de assuntos referentes a indicações para do Tribunal de Contas ou até mesmo de sugestões para a OAB sobre futuros indicados para o Tribunal de Justiça. Chega a ser hilária a matéria publicada pelo jornal A Gazeta quando diz que eu concordei em sugerir Francisco Faiad à Ordem dos Advogados do Brasil. Essa é uma afronta à verdade, ao modo como sempre fiz política e um desrespeito a uma instituição seria como a Ordem dos Advogados do Brasil”.
Mauro Mendes ressaltou que as conversas mantidas com o MDB não envolveram a concessão do comando de secretarias de Estado em troca de apoio político na campanha.
“Quero dizer ao povo de Mato Grosso que também não houve qualquer entendimento para que o MDB ou qualquer partido que possa apoiar a nossa pré-candidatura possa indicar quatro secretarias na hipótese de eu ser eleito governador de Mato Grosso”.
“Não vamos negociar nenhuma secretaria nem com o MDB nem com qualquer partido. Mas se tivermos a honra de sermos eleitos ao Governo de Mato Grosso, quem ajudou a eleger também ajudará a governa, desde que tenha competência técnica para o cargo" ressaltou.
Conforme Mauro Mendes, o jornal não procurou ele e nem nenhuma das lideranças políticas citadas para checar a veracidade das informações, desrespeitando os critérios jornalísticos que pautam os veículos de comunicação.
“É preciso chamar a atenção dos leitores para que eles percebam que na matéria do jornal A Gazeta sequer foi ouvido o outro lado. A diretora de redação Margareth Botelho, embora tenha citado o meu nome, do Carlos Fávaro, do Otaviano Pivetta e do Jaime Campos, não encontrou tempo para ligar para qualquer dos citados, mesmo a redação do jornal tendo o telefone de todos”, desmentiu.
O pré-candidato do DEM ainda adiantou que tem pautado sua pré-campanha com a verdade dos fatos e que não vai se calar perante informações inverídicas.
“Não permitiremos que a verdade fique sepultada. O nosso compromisso com a pré-candidatura é conseguirmos estabelecer uma relação verdadeira com a população de Mato Grosso. E é por amor à verdade que não podemos nos calar diante de tantas mentiras. Fui prefeito de Cuiabá e nos quatro anos tive apoio de vereadores eleitos pelo MDB e nossa administração não teve nenhum secretário preso ou qualquer escândalo de corrupção" finalizou.