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Deputado Estadual

O presidente do DEM Estadual, deputado federal Fábio Garcia - principal responsável pelas articulações do partido -, afirmou que o "Democratas" não teme que a derrota de 1998, quando o DEM se uniu com o então PMDB (hoje MDB), se repita nas eleições de 2018.

A declaração foi em resposta à crítica do empresário Júlio Campos Neto (filho do ex-governador Júlio Campos), que  postou em sua página do Facebook uma mensagem revelando sua preocupação em relação a aliança do DEM com o MDB.

Neto previu a derrota do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, pré-candidato ao Governo do Estado. “Gosto muito da candidatura do Mauro Mendes. Ele é competente e tem força eleitoral. Porém, se unir com o MDB a sua derrota será eminentemente. Espero que os membros do partido Democratas de Mato Grosso respeitem a história e tenham aprendido algo com a derrota de 98. Acorda DEM!!”, alertou Júlio Campos Neto em sua rede social.

Na época (eleições 1998), o DEM tinha como candidato o ex-governador Júlio Campos, que aliado com o deputado federal Carlos Bezerra (MDB) - foi derrotado nas urnas, consagrando o tucano Dante de Oliveira governador do Estado.

Fábio Garcia disse respeitar a opinião dos filiados, mas foi enfático em dizer que a Executiva do "Democratas" não compartilha do mesmo raciocínio. “O Democratas respeita a opinião de todos seus filiados. Porém, neste caso, a executiva do Democratas opina de forma diferente. Para esse desafio montamos um grande time, com grandes administradores como: Mauro Mendes, Otaviano Pivetta, Jaime Campos e muitos outros”, diz trecho do post do deputado.

Como argumento, o presidente do DEM citou que Mauro Mendes, enquanto prefeito de Cuiabá teve apoio do MDB. “Mauro foi prefeito de Cuiabá e com o apoio do MDB fez uma das melhores administrações da história desta cidade, deixando a Prefeitura com mais de 80% de aprovação.”

Já dentro do MDB, as conversas nos bastidores dão conta que a deputada Janaína Riva, o prefeito Emanuel Pinheiro, os deputados Valtenir Pereira e Silvano Amaral também não concordam com a aliança.