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Eleições 2018 Segunda-feira, 06 de Agosto de 2018, 10:48 - A | A

Segunda-feira, 06 de Agosto de 2018, 10h:48 - A | A

"Alfinetada"

“Eu não quero ser um governador isolado em um Palácio com grade”, dispara Wellington

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Wellington Fagundes

candidato ao Governo do Estado, senador Wellington Fagundes (PR)

O candidato ao Governo do Estado, senador Wellington Fagundes (PR), afirmou nesse domingo (05.08), durante convenção em Cuiabá, que não irá fazer política de forma isolada e que o Palácio Paiaguás (sede do Governo) será aberto para “ouvir o povo”. As declarações foram um ataque indireto ao governador e candidato à reeleição, Pedro Taques (PSDB).

Na convenção, Wellington falou de toda a sua trajetória política e que por causa da política perdeu momentos importantes com sua família. “Mas, valeu a pena tudo isso, porque fizemos importantes projetos para Mato Grosso”, declarou o republicano.

Ele relatou que caso seja eleito governador nas eleições de outubro, não irá fazer como Pedro Taques, que segundo ele, ao tomar posse como governador em janeiro de 2015 recusou ajuda de políticos experientes, entre eles o próprio Wellington Fagundes.

“Ele disse que não precisava de senador para ir à Brasília. Farei diferente, ao tomar posse, vou falar para ele: Taques me passe a experiência que você tem como governador. Quem vence, tem que ser mais humilde do que aqueles que perdem”, disse Fagundes.

Ainda sobre Taques, o republicano criticou o gestor por ter isolado, conforme ele, o Palácio Paiaguás com uma grade após tomar posse em 2015, e que no seu mandato o local será a casa do povo. 

“O Palácio Paiaguás é a casa do povo, não pode ficar gradeado. Como governador vou fazer o que eu sempre fiz: ouvir as pessoas, fazer as reflexões necessárias para não tomar decisão sozinho. Eu não quero ser um governador isolado em um Palácio com grade”, disparou o senador.

Ainda em seu discurso, Fagundes pediu para que os candidatos a deputado federal e estadual, assim como os candidatos a senadores, Adilton Sachetti (PRB) e Maria Lúcia Cavalli (PC do B), realizem campanhas “limpas” sem ataques aos adversários, focados apenas em apresentar projetos.

“Se quiserem brigar, que brigue entre eles. Nós não iremos fazer em cima de ataques. Vamos fazer uma campanha limpa com objetivo de levar a população nossos projetos e propostas que queremos, para nosso Estado se tornar um lugar melhor do que se encontra”, disse o republicano.

A coligação de Wellington Fagundes recebeu nome de “A Força da União” e irá contar com os seguintes partidos: PR, PV, PRB, PCdoB, PT, PP, PTB, Podemos, PROS e PMN.

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