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A coligação "Segue em Frente Mato Grosso" do candidato à reeleição, governador Pedro Taques (PSDB), emitiu uma nota reafirmando que Mauro Mendes (DEM) foi condenado judicialmente na esfera trabalhista por trabalho degradante e calote em operários que trabalharam na sua empresa, a Mavi Engenharia e Construções Ltda. 

De acordo com a Coligação, o processo contra o democrata tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região de Rondônia. A ação trabalhista aponta que a empresa era uma das responsáveis pela construção de uma linha de transmissão da Eletrobras em Cacoal (Rondônia), e teria mantido mais de 230 trabalhadores em condições degradantes.

Em entrevista à TV Centro América, Taques usou o caso para atacar o democrata.

Porém, Mauro Mendes enviou uma nota classificando os fatos da condenação como “Fake News”. Ele disse que Mavi Engenharia é do Grupo Bipar, que entrou em recuperação judicial em outubro de 2015 e que por isso houve uma dispensa de trabalhadores em Cacoal.

“Mas, ao contrário do informado maldosamente pelo governador, os funcionários não levaram calote”, disse Mendes na nota, afirmando ainda que a dispensa dos funcionários ocorreu de forma regular e que os salários e a ajuda de custo os funcionários foram pagos pela empresa Mavi.

Em nota emitida nessa quinta (13), a Coligação de Taques afirmou que Mauro Mendes está mentindo e que na ação trabalhista consta que ocorreram demissões em massa (sucessivas e em bloco) em Cacoal, tendo os obreiros sido dispensados sem receberem as verbas de saída pertinentes.

“Na ação movida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, a Mavi Engenharia, de propriedade de Mauro Mendes, admitiu “não possuir recursos para quitar as rubricas resilitórias, e nem previsão de fazê-lo. Ou seja, houve calote, uma vez que a empresa reconheceu não ter dinheiro nem previsão de quando teria para quitar a dívida com os trabalhadores”, diz trecho extraído da nota da Coligação do tucano.

Além disso, a Coligação afirmou que consta na ação que os alojamentos nos quais os obreiros se encontravam, estavam em péssimas condições de habitação, levando a submissão dos substituídos a condições supostamente degradantes.

Ao final da nota, a Coligação Segue em Frente Mato Grosso apontou que repudia com veemência a tentativa de Mauro Mendes de utilizar de maneira desmedida o termo Fake News. “Para Mauro Mendes, a Justiça do Trabalho mente quando o condena pelas injustiças, a imprensa mente quando noticia a verdade dos fatos, e os trabalhadores penalizados pela recuperação judicial de suas empresas também mentem quando cobram o cumprimento dos seus direitos”, diz trecho extraído da nota.

Confira Nota da Coligação