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Eleições 2018 Sexta-feira, 07 de Setembro de 2018, 12:00 - A | A

Sexta-feira, 07 de Setembro de 2018, 12h:00 - A | A

ELEIÇÕES 2018

Candidatos debatem VLT, mas demonstram desconhecimento da real situação do modal

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

candidatos

 

Os candidatos ao Governo do Estado, Wellington Fagundes (PR), Arthur Nogueira (Rede) e Pedro Taques (PSDB) falaram sobre o imbróglio das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no debate da TV Cuiabá, Canal 47.1, na última segunda-feira (03.09), mas nenhuma proposta ou esperança que o modal seja concluído de fato.

Os candidatos concordaram que as obras paralisadas vêm causando transtornos aos comerciantes, ao trânsito e mortes, principalmente em Várzea Grande – além de causar prejuízos vultosos ao Estado, que continua pagando a conta de equipamentos que deterioram ao relento.

Sem apresentar um plano claro e demonstrando desconhecimento sobre a real situação do VLT, Wellington Fagundes, não conseguiu explicar, quando questionado pelo jornalista Geraldo Araújo, do oticias, como pretende retomar as obras do VLT – apenas garantiu que irá concluir - e alfinetou a atual gestão por não ter concluído as obras do modal.

“Eu penso, que toda administração tem que concluir aquilo que está inacabado, porque uma obra inacabada é um prejuízo muito grande, aliás o VLT, já trouxe um prejuízo muito grande, reconhecido pelo próprio candidato Pedro, o Governo já pagou aproximadamente R$ 500 milhões de juros, mora, e até hoje a população não teve o resultado. Eu penso que concluir uma obra como essa, com os equipamentos é um dever é uma obrigação do próximo governador”, afirmou o candidato no debate.

Já o candidato Arthur Nogueira, que foi convidado para comentar a resposta de Fagundes, relatou que o sistema BRT seria a solução, e criticou o republicano dizendo que as obras não serão concluídas porque o Estado não tem dinheiro.

“Falar que vai concluir todas as obras inacabadas não vai conseguir, não serão concluídas, não há viabilidade econômica. Estudos demostram que não era VLT deveria ser dois sistemas de BRT, o cidadão lá do Pedra 90, lá do Três Barras, e outros bairros de Várzea Grande, não se submeter a ônibus lotado para chegar até o Terminal de VLT, para andar alguns quilômetros em um sistema que custou R$1 bilhão.”

O candidato à reeleição também se manifestou sobre VLT, Taques ressaltou que as obras não foram concluídas porque o dinheiro a para a obra foram roubados.

Em 2018, Taques chegou a ensaiar a retomada das obras, porém, com deflagração da operação Descarrilho, na qual Silval Barbosa admitiu, em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), que o seu grupo político fez um acordo para receber R$ 18 milhões de propina do grupo CR Almeida, que integra o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Vale destacar, que o cronograma inicial de conclusão das obras do modal era 2014, para então Copa do Mundo.

 

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