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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM), candidato à reeleição, em entrevista ao 
oticiasNo Ar nesta quinta-feira (23.08), ressaltou as principais “bandeiras” de sua campanha eleitoral de 2018.
Botelho defende a geração de emprego, políticas públicas que permitam trazer indústrias à Baixada Cuiabana, melhorias na agricultura familiar e a instalação do Parque Ambiental Bernardo Berneck, em Várzea Grande.
“Eu quero continuar as lutas, as mesmas batalhas. Apenas regimentar mais companheiros para entrar nessa luta, porque quando estou sozinho, sou fraco, mas se eu conseguir um governador que tenha também essa visão, a coisa já muda, um senador que vai encampar essa batalha de lutar pela defesa da geração de emprego, de lutar para trazer indústrias para cá, a defesa da agricultura familiar que hoje está totalmente morta. É preciso que os governantes olhem para isso, para trazer indústrias e gerar emprego”, afirmou o candidato.
Segundo Botelho, o governo de Pedro Taques (PSDB), não teve foco na geração de emprego e beneficiou empresas de outros municípios com incentivos fiscais, o que inviabilizou a geração de emprego em Várzea Grande.
“Hoje o Estado dá mais de R$ 3 bilhões de incentivos, mas não tem nenhuma indústria aqui que recebe isso, deu para empresas da região de Lucas do Rio Verde, mas aqui onde tem a grande massa trabalhadora não foi feito, e aqui é que precisa. Tem gente que anda o dia inteiro atrás de emprego, que luta, corre atrás e não consegue e acaba sendo atraído pelas facções criminosas e gerando violência. Esse governo, por exemplo, não gerou nada aqui, que emprego que foi gerado? Nenhum! Essa é uma das minhas defesas. Eu espero que o próximo governador faça isso”, afirmou Botelho.
O presidente da Assembleia Legislativa também criticou a empresa Energisa. Segundo ele, a empresa não gera emprego ao Estado e desrespeita o consumidor. “Nós somos muito tolerantes, esse grupo Energisa é o maior abuso, eles fecharam agência, complicou atendimento às pessoas e nós estamos todos quietos. Você vai reclamar de conta e não tem ninguém para reclamar, é um abuso total, veio aquele grupo Rede explorou e foi embora, agora veio esse pior ainda. Eu tentei fazer uma Audiência Pública para discutir essa questão da Energisa e não consegui nem encher um auditório. Eles não estão nem aí, querem arrecadar, são malignos, nem empregos geram para Mato Grosso.”
Questionado na função de deputado estadual se consegue modificar a situação, Botelho afirmou que não, e pontuou a necessidade da criação de um Pacto Federativo. “Até o nome Cemat eles tiraram, era a história desde quando a energia foi montada aqui. Eu não consigo fazer nada como deputado, a energia ela é totalmente regulada pela União, nós não temos gestão nenhuma, é tudo federal, por isso, que tem que mudar esse Pacto Federativo, não temos que legislar nem sobre o trânsito, ora, você acha que o trânsito daqui é igual de São Paulo? E nós temos uma legislação Nacional que serve para todo mundo. A questão de licitação temos uma lei nacional que serve para todo o Estado. E a Câmara Federal não quer mudar isso porque eles querem que o poder fique concentrado lá”, pontuou.
Parque - Sobre o Parque Ambiental Bernardo Berneck, Botelho, que contribui com a “luta” pela regularização da área, informou que a prefeita Lucimar Campos (DEM) está fazendo projeto para contratar serviços necessários para o funcionamento do parque.
“O Parque Berneck tem que ser concluido em Várzea Grande, é algo que não tem mais como voltar atrás. Eu acho até vergonhoso Várzea Grande não ter um Parque de verdade para as pessoas que estão aqui. Na minha opinião, é até uma falta de respeito. Eu defendo isso e vou continuar defendendo, e a prefeita Lucimar está comigo nessa, ela regularizou a área e está fazendo um projeto para contratar todos os serviços para resolver.”
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