“É impossível interditar o Pronto-Socorro de Várzea Grande, pois seria um suicídio coletivo”, afirmou o prefeito do município, Walace Guimarães em entrevista concedida a uma emissora de rádio de Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (07.11).
A declaração do prefeito foi em resposta à inspeção realizada na unidade, pelo juiz da Terceira Vara da Fazenda Pública, Alexandre Elias Filho, onde ele afirmou que a situação do Pronto-Socorro é subumana, e avalia uma possível interdição no local, caso não aja melhorias.
“Sou contra a este posicionamento de qualquer juiz e de qualquer um que venha dizer que o Pronto-Socorro de Várzea Grande é o pior hospital do mundo” disse ao afirmar que a unidade não é humanizada, pois a demanda é muita grande.
De acordo com o prefeito, atualmente o Pronto-Socorro de Várzea Grande atende 20 mil pacientes e faz 250 cirurgias por mês, e o maior problema da unidade é atender de portas abertas e receber um baixo investimento do Estado.
“20% do atendimento do Pronto-Socorro é do Estado de Mato Grosso, se quiserem regionalizar a unidade eu aceito, pois, para tocá-lo recebemos uma quantidade mínima em relação aos demais hospitais, nós recebemos apenas R$ 890 mil, enquanto o metropolitano, que é um hospitalzinho, um micro hospital se comparado ao Pronto-Socorro de Várzea Grande, recebe R$ 2,5 milhões, Diamantino recebe R$ 500 mil por mês. Tenho cobrado muito, e espero que a próxima gestão facilite essa questão para nós” destacou.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).