O número de desempregados no Brasil caiu para 8% no trimestre que encerrou em junho. A informação é do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pela Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número representa uma queda de 1,3% em relação ao mesmo período de 2022. Essa é melhor taxa de desemprego neste trimestre desde 2014. Já no trimestre anterior, entre janeiro e março, a redução na taxa de desempregados foi de 0,8 pontos percentual (8,8%). No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,3%.
Enquanto o número de desempregados é de 8,6 milhões, por outro lado, a pesquisa mostra que o número de pessoas empregadas é de 98,9 milhões, mostrando um crescimento de 1,1% (mais 1,1 mi de pessoas) diante do trimestre anterior e aumentou 0,7% (mais 641 mil) em comparação ao mesmo trimestre de 2022.
Desta forma, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar subiu para 56,6%, com alta de 0,5% no trimestre e estabilidade no ano.
Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 36,8 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 2,8% (mais 991 mil) na comparação anual.
A pesquisa mostra ainda que o grupo de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhões de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral.
O número de trabalhadores por conta própria são de 25,2 milhões, ficando estável na comparação com o trimestre anterior e teve redução de 491 mil pessoas no ano.
No setor público, o número de empregados é de 12,2 milhões, que mostra um crescimento de 3,8% frente ao trimestre anterior e 3,1% na comparação anual.
Veja a taxa de outros grupos:
População fora da força de trabalho: 67,1 milhões;
População desalentada: 3,7 milhões;
Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões;
Trabalhadores informais: 38,7 milhões;
Taxa de informalidade: 39,2%
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