A Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT) pede justiça, e que os responsáveis diretos e indiretos pelo assassinato da ex-secretária de Desenvolvimento da Agricultura Familiar de Nossa Senhora do Livramento, Tereza Rios, 56 anos e o marido, Aluízio de Lara, 59 anos sejam punidos.
Em nota, o Sindicato ressaltou que o casal vivia da agricultura familiar e lutava pelo direito à terra. A CUT destacou o trabalho de Tereza Rios à frente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
O Sindicato pede que o caso seja investigado e que os culpados sejam punidos. “Exigimos do Estado de Mato Grosso (Executivo, Legislativo e Judiciário) e dos órgãos federais que façam valer a justiça e o direito dessas famílias. A Impunidade não pode perpetuar até que haja mais uma chacina como a ocorrida, no dia 20 de abril, em Colniza/MT.”
Veja a nota
A Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT) manifesta seu pesar, revolta e indignação pelo assassinato brutal da companheira Teresa Rios e do seu esposo, Aluísio da Silva Lara, que viviam da agricultura familiar e lutando pelo direito à terra.
O casal foi executado a tiros, os seus corpos foram encontrados no sítio deles, na cidade de Nossa Senhora do Livramento, há 25 km de Cuiabá, capital de Mato Grosso, nesta quinta-feira, 7 de setembro, data que, tradicionalmente, celebramos o Grito dos/as Excluídos/as.
Tereza Rios foi presidente do Sindicato dos Trabalhador@s Rurais, foi vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, Secretária Municipal de Agricultura em Nossa Senhora do Livramento, atualmente, presidia a União Nacional das Cooperativas da Agricultura familiar e Economia Solidária (Unicafes-MT).
Nosso respeito e homenagem a esta liderança feminina que sempre será lembrada pela sua luta em defesa da agricultura familiar, direito a terra aos pequenos agricultores, sindicalista em defesa dos trabalhadores trabalhadoras do campo e também como vereadora, defendeu os trabalhadores da cidade. Uma militante das causas populares. Uma referência de mulher trabalhadora do campo.
Sua trajetória de vida nos leva a acreditar que pode ter sido vítima de conflito agrário, por isso ao mesmo tempo em que prestamos nossa solidariedade, também exigimos investigação e punição dos culpados. Exigimos do estado de MT (Executivo, Legislativo e Judiciário) e dos órgãos federais que façam valer a justiça e o direito dessas famílias. A Impunidade não pode perpetuar até que haja mais uma chacina como a ocorrida, no dia 20 de abril, em Colniza/MT.
Não podemos nos calar diante da crueldade com as pessoas que lutam pela subsistência na terra e por vida digna. A direção da CUT-MT clama por JUSTIÇA. Queremos que os responsáveis diretos e indiretos por mais este crime sejam punidos e que Estado não seja conivente com a impunidade daqueles que ceifam a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras do campo.
SUA LUTA NÃO FOI EM VÃO!
TERESINHA RIOS? PRESENTE! PRESENTE! PRESENTE!
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).