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Cidades Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025, 18:48 - A | A

Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025, 18h:48 - A | A

Rebatendo acusações

Consórcio BRT afirma que Sema demorou mais de 800 dias para liberar licença ambiental para obras

Empresa emitiu nova nota e reafirmou que atraso é cupa do Governo do Estado

Nicolle Ribeiro/VGN

O Consórcio Construtor do BRT Cuiabá se pronunciou novamente nesta terça-feira (14.01) sobre as contestações feitas pela Secretaria de Infraestrutura (SINFRA), destacando os principais fatores que têm impactado o andamento das obras do Bus Rapid Transit (BRT). Leia matéria relacionada - Consórcio expõe falta de projeto, picuinhas políticas e erros do Governo nas obras do BRT

Em uma nota oficial, o consórcio reafirmou que diversos obstáculos técnicos e administrativos têm comprometido a execução dos trabalhos dentro do cronograma inicial. Um dos exemplos citados, é a questão das licenças ambientais. Embora o Consórcio tenha cumprido com as exigências legai, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) só emitiu a licença necessária mais de 800 dias após o início das obras, sendo que, conforme o prazo original, elas deveriam ter sido concluídas em 720 dias.

O Consórcio também respondeu às alegações de mais de 50 notificações feitas pelo Estado, que, segundo a SINFRA, estariam relacionadas a falhas no andamento das obras. A empresa afirmou que muitas dessas notificações se referem a procedimentos rotineiros de qualquer grande obra, como pedidos de desobstrução de trechos e sinalização de vias. O Consórcio, por sua vez, reiterou que desde o início dos trabalhos tem alertado sobre as dificuldades enfrentadas, que incluem problemas de natureza técnica e política.

Esses desafios exigiram novos estudos, mudanças no traçado do projeto e, em alguns casos, a desmobilização ou impedimento das equipes em vários trechos da obra. Como resultado, os custos aumentaram significativamente, sendo que o Consórcio assumiu integralmente esses valores adicionais. A empresa ainda aguarda o ressarcimento das despesas extras, que estão pendentes há mais de um ano, para o reequilíbrio econômico-financeiro da obra.

As notas emitidas pela Consórcio Construtor BRT rebatem as alegações feitas pelo governador do Estado, Mauro Mendes (União), que na segunda-feira (13) teria afirmado em entrevista à rádio CBN que a demora nas obras do BRT eram culpa da empresa responsável. Leia matéria relacionada - Governador culpa Consórcio BRT por lentidão e admite que obra está "muito atrasada"

"Se não houver uma reação muito rápida nos próximos 10 dias eu garanto a você que o bicho vai pegar para o lado deles, o Governo paga literalmente em dia", comentou Mendes.

Confira nota completa

Nota oficial | BRT Cuiabá - 14.01.2025

Em relação às contestações da SINFRA, o Consórcio Construtor BRT reafirma as informações divulgadas em sua nota oficial nesta segunda-feira (13). As empresas que integram o grupo têm buscado realizar os trabalhos dentro dos prazos estabelecidos, mas os problemas com o edital de licitação, erros no anteprojeto e disputas políticas comprometeram o andamento adequado dos trabalhos.

Tome-se, por exemplo, a questão das licenças ambientais: apesar do Consórcio sempre ter agido de forma diligente para atender às solicitações, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente emitiu uma licença mais de 800 dias após a ordem de início das obras — que, pelo prazo original, deveriam ter sido concluídas em 720 dias.

Quanto às mais de 50 notificações, o Estado acrescenta à sua soma trâmites do dia a dia de qualquer obra dessa natureza, como pedidos de desobstrução de trechos ou sinalização de vias. O Consórcio, por sua vez, vem alertando desde o início dos trabalhos sobre os diversos problemas que, como já relatado, não permitiram a conclusão do BRT.

Esses problemas técnicos e políticos exigiram novos estudos, readequação do traçado e desmobilizaram ou impediram o trabalho em vários trechos, o que aumentou significativamente os custos, que foram assumidos inteiramente pelas empresas. O Consórcio aguarda há mais de um ano o ressarcimento desses valores para reequilíbrio econômico-financeiro.

Reiteramos nosso compromisso com o interesse público e, sobretudo, com a verdade e a transparência – e seguimos à disposição para o diálogo construtivo com o Estado em favor de alternativas para assegurar a conclusão das obras.

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