Os servidores públicos da rede de ensino municipal de Várzea Grande se reuniram na manhã desta terça-feira (20.02) em uma manifestação pacífica em frente à Câmara Municipal da cidade para cobrar do prefeito Kalil Baracat (MDB) o pagamento da recomposição salarial aos técnicos da educação.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Juscelino Dias de Moura, há 7 anos o município não realiza uma recomposição salarial "justa" para os técnicos da rede de ensino, que, conforme ele, recebem menos que o salário mínimo nacional.
"Hoje, o vencimento base do servidor técnico, como vigia, merendeira, auxiliar de serviços gerais da educação, está em R$ 1.129,00, abaixo do salário mínimo. E esse servidor recebe uma complementação constitucional para não ficar abaixo do salário mínimo", ressaltou Juscelino.
Durante a manifestação, o advogado concursado do município, Felipe Neri, defendeu que os servidores públicos devem começar a expor os salários que o município paga para chamar a atenção dos representantes públicos e revelou que recebe R$ 2.700 brutos.
O deputado estadual da Assembleia Legislativa (ALMT), Fabio Tardin, conhecido como Fabinho (PSB), ex-presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, esteve na abertura da 1ª sessão da Casa de Leis e expressou sua indignação com o salário dos servidores e com o executivo, que tem o poder de resolver o problema.
Ao , o prefeito Kalil Baracat relatou que os representantes do Sintep já se reuniram com ele em 2022 e que atendeu os servidores da educação com a recomposição salarial de 7%. Ele ainda revelou que este ano irá conceder o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de forma isonômica, ou seja, para todos os servidores públicos da rede municipal, dentro das condições e possibilidades do município.
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