Reconduzido nessa sexta-feira (06.03), ao comando da Procuradoria Geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado disse que o Ministério Público terá a missão de combater às organizações criminosas e à corrupção no Estado.
Prado fez um balanço de suas ações no biênio – destacando a realização de campanhas em todo o Estado, concurso público para promotor de Justiça substituto, cursos de capacitação para membros e servidores, estruturação do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop), além de melhorias nas condições estruturais das Promotorias de Justiça.
“Tivemos avanços, muito foi feito, e muito ainda precisamos buscar, melhorar e realizar, todos nós temos consciência desse desafio. Poderíamos elencar outras inúmeras ações, porém, somente em 2014, foram propostas 1.961 ações civis públicas no Estado de Mato Grosso e não estamos computando termos de ajustamento de conduta e notificações recomendatórias. Foram 19.111 ações penais em todo o Estado”, enfatizou.
O procurador-geral disse ainda, que pretende continuar trabalhando para aproximar a instituição da sociedade, por meio da realização de audiências públicas e debates sobre diversos temas, entre eles, meio ambiente, infância e juventude, violência doméstica e contra idosos.
Quanto à polêmica do VLT – Veículo Leve sobre Trilho, Paulo Prado afirmou que o Ministério Público sempre se manifestou contrário à escolha e implantação do modal, sem os devidos estudos e planejamentos, “ainda que boa parte da sociedade não tenha visto com bons olhos a iniciativa da instituição”.
Segundo ele, a ação foi proposta pelo Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual. “Nesta ação específica, o MP conseguiu a suspensão da obra e lutou até o último grau para impedi-las, mas teve suas pretensões negadas no Tribunal Regional Federal. Hoje vemos que as alegações do Ministério Público infelizmente se confirmaram”, lamentou.
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