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Cidades Terça-feira, 19 de Janeiro de 2016, 17:03 - A | A

Terça-feira, 19 de Janeiro de 2016, 17h:03 - A | A

Confira vídeo

Prefeitura e Shopping de VG tranquilizam população sobre segurança da construção

“Eu foi pessoalmente ao Shopping para olhar tudo, e constatei que foi somente a junta de dilatação mesmo, onde eles colocaram um material de isopor, esse isopor caiu e ficou a junta de dilatação", diz

Lucione Nazareth/VG Notícias

Usuário do Shopping Center de Várzea Grande gravou um vídeo denunciando que o local apresenta problemas estruturais, principalmente no estacionamento e questiona segurança do local.

De acordo com vídeo, que circula nas redes sociais, o estacionamento do local apresenta “grandes fendas” que possibilita as pessoas visualizar a parte debaixo do Shopping.

“Pessoal, este é o estacionamento do Shopping de Várzea Grande. Quero mostrar para vocês o buraco que se encontra. Dá para ver a parte do estacionamento lá debaixo. Mas, é estranho né. Fora que outras partes do estacionamento estão assim também (com buraco) e lá de fora a parte está toda afundando. É preocupante ou não é?”, questiona o usuário.

Ele ainda mostra imagens da lateral do Shopping, e afirma na gravação que parte de fora, nos arredores do empreendimento, está afundando. Veja o vídeo no final da matéria. 

No entanto, em entrevista ao VG Notícias, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano Econômico e Turismo, Adilson Arruda, disse que foi pessoalmente ao Shopping nesta terça-feira (19.01) checar a denúncia, e constatou que o empreendimento não apresenta problemas estruturais e muito menos ameaça cair.

“Eu foi pessoalmente ao Shopping para olhar tudo, e constatei que foi somente a junta de dilatação mesmo, onde eles colocaram um material de isopor, esse isopor caiu e ficou a junta de dilatação. Nada mais do que isso”, explicou o gestor.

De acordo com ele, o empreendimento foi submetido ao estudo de impacto de vizinhança, onde o Ministério Público Estadual (MPE) atuou sendo realizado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa responsável pela obra de construção do Shopping, sendo estabelecidas normas compensatórias - como investimento de R$ 3 milhões na abertura e revitalização de uma rua (na lateral do local) para facilitar o acesso ao empreendimento.

Outro lado - Já a assessoria do Shopping Center, por meio de nota,garantiu que o empreendimento foi vistoriado tecnicamente pela Prefeitura de Várzea Grande, que atestou a segurança e a conformidade das obras com os projetos apresentados.

No comunicado “oficial”, o empreendimento explica as “fendas” na estrutura do estacionamento (que aparece no vídeo). Segundo o engenheiro calculista e consultor técnico Paulo Pozzobon, elas são chamadas de “juntas de dilatação”, e são necessárias para permitir que os elementos construtivos, como lajes e vigas, possam sofrer os fenômenos naturais de dilatação e retração (ou contração) decorrentes das variações térmicas e absorção de água – já que a temperatura ou a umidade aumentam os volumes das peças estruturais.

“Se o processo climático inverte, elas diminuem de volume. Dessa forma, as juntas de dilatação permitem que haja liberdade de movimentação dos blocos que compõem a edificação sem que haja prejuízo estrutural e estético para o prédio”, diz trecho da nota.

Confira abaixo a integra da nota:

Várzea Grande Shopping informa

Em relação a notícias que colocam em suspeição a estrutura do Várzea Grande Shopping, informamos:

Sobre as estruturas do prédio

Após a conclusão das obras do Várzea Grande Shopping, o empreendimento foi vistoriado tecnicamente pela Prefeitura Municipal de Várzea Grande, que atestou a segurança e a conformidade das obras com os projetos apresentados, razão pela qual o empreendimento obteve o habite-se.

De acordo com o engenheiro calculista e consultor técnico Paulo Pozzobon, as ‘juntas de dilatação’ das estruturas, que podem ser equivocadamente interpretadas como ‘buracos na estrutura’, são necessárias e indispensáveis a uma edificação com as dimensões do shopping.

A finalidade das juntas é permitir que os elementos construtivos, como lajes e vigas, possam sofrer os fenômenos naturais de dilatação e retração (ou contração) decorrentes das variações térmicas e higroscópicas (absorção de água) – já que a temperatura ou a umidade aumentam os volumes das peças estruturais. Se o processo climático inverte, elas diminuem de volume. Dessa forma, as juntas de dilatação permitem que haja liberdade de movimentação dos blocos que compõem a edificação sem que haja prejuízo estrutural e estético para o prédio.

“Além de serem necessárias, as juntas de dilatação estão funcionando corretamente. O solo das fundações onde está o shopping é de excelente qualidade e tão resistente que precisou de equipamentos pesados especiais para ser escavado. Assim sendo, pode-se garantir que as fundações do shopping estão muito bem consolidadas, sem risco de afundamento”, confirma o engenheiro.

Sobre os aterros e as pavimentações do entorno

O solo, apesar de bem compactado, pode sofrer pequenos adensamentos com o passar do tempo. Principalmente em presença de umidade e sobrecargas excessivas. O que está acontecendo no entorno do shopping são pequenos adensamentos de solo por conta da passagem de veículos de carga, ou pesados, em seu entorno. Nada que se relacione à estrutura do prédio ou que comprometa a segurança do mesmo. “Esse pequeno adensamento na pista do entorno foi causado pela sobrecarga de máquinas pesadas, como guindastes utilizados na etapa final para a conclusão do empreendimento, que são de fácil solução técnica e já está sendo tratado”, explica o também engenheiro, Cístenes Fonseca.

Sobre o esgotamento das águas pluviais

O sistema de drenagem de águas pluviais (águas de chuva) do shopping foi projetado e executado considerando a necessidade local. O único problema da região, relacionado ao escoamento das águas de chuvas, era a obstrução do canal de escoamento do córrego, problema este que foi levantado pela equipe técnica do empreendimento, que projetou, desenvolveu e doou ao Município as obras necessárias para resolver o problema.

“Os empreendedores do Várzea Grande Shopping preocuparam-se em resolver o problema conjuntamente com a Prefeitura Municipal e investiram pesadamente. Com essas ações, houve uma significativa melhora no escoamento das águas pluviais e, consequentemente, das condições locais de habitabilidade”, reitera Paulo Pozzobon.

Quanto à proximidade com o córrego                     

Quanto à implantação e construção do empreendimento nas proximidades do córrego, antes de obter todas as aprovações perante os órgãos licenciadores competentes, o projeto do empreendimento passou por estudo de impacto de vizinhança, pelo qual foram apontados todos os impactos positivos e negativos da implantação e propostas. As medidas mitigadoras dos referidos impactos foram implantadas, sendo que todos os compromissos assumidos pelo empreendedor estão sendo efetivamente cumpridos no tempo e modo ajustado.

 

 

 

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