Policiais federais de Mato Grosso aderiram à greve nacional e iniciaram nesta terça-feira (11.03) uma paralisação de 72 horas, três dias, para cobrar melhorias nas condições de trabalho. Na sexta-feira (14.03), as atividades já devem ser retomadas.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso (Sinpef-MT), serviços de atendimento ao cidadão, como emissão de passaporte, vão funcionar com 30% do efetivo. Porém, os serviços de investigação, como da operação ‘Ararath’ - que investiga crimes contra o sistema financeiro por meio de factorings de fachada -, serão paralisados.
Conforme a categoria, policiais federais do Estado devem realizar um ato de protesto nesta quarta-feira (12.03), em frente ao prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal, em Cuiabá. Segundo o Sinpef, desde 2012 os profissionais cobram a reestruturação da carreira, reajuste salarial e a realização de um novo concurso público para contratação de mais servidores.
Além disso, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) quer acabar com o sistema de indicação por "critérios políticos" de servidores sem experiência operacional para trabalhar no planejamento e coordenação da Copa 2014. A categoria quer a substituição desses profissionais por outros mais experientes na carreira.
Outro Lado – A Superintendência Regional da Polícia Federal afirma que não irá se pronunciar sobre a greve.
O Ministério do Planejamento, através de sua assessoria de imprensa, afirma que nos dois últimos anos, a categoria não aceitou a proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. A pasta afirma que, neste momento, não há margem financeira e fiscal para fazer o reajuste pedido, pois causaria impacto na folha de pagamento. Mas ressalta que as negociações estão abertas.
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