Os mais de 200 funcionários da OSCIP Organização Razão Social – OROS, que prestavam serviços terceirizados para a Prefeitura de Várzea Grande, exonerados há mais de 30 dias, devem receber a rescisão contratual nesta segunda-feira (03.12).
Segundo fontes, a Prefeitura deve fazer o pagamento dos ex-servidores em mãos, e não passar para a empresa OROS, para que efetue o pagamento. A medida será adotada, após um levantamento feito sobre a dívida da empresa com a Prefeitura de Várzea Grande, que não alcançaria o valor de R$ 1,6 milhão, como a OROS propagou na época das demissões.
O levantamento apontou que o valor da dívida com a empresa é de pouco mais de R$ 400 mil, valor este da rescisão dos mais de 200 funcionários. Segundo a auditoria feita no valor repassado pela empresa, foi constatado funcionário que teria mais de R$ 9 mil para receber, somente de rescisão contratual, valor abusivo, pois, a Oros teria assinado a carteira dos servidores que prestaram serviço para Prefeitura por apenas dois meses, não justificando assim o valor.
Ainda de acordo com a fonte, a Prefeitura estaria estudando uma maneira de processar judicialmente a empresa OROS, devido à cobrança exorbitante.
Suspeita-se também de um possível “superfaturamento”, por meio dos salários dos servidores que prestavam para a Prefeitura, o valor pago seria superior ao que totalizaria o valor real.
Histórico - Em Campo Novo dos Parecis, a Oros é suspeita de ter cobrado e recebido mais de R$ 300 mil por serviços que nunca teria realizado para o município.
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