Mato Grosso só fica atrás do Pará (PA) no ranking de resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão no Brasil, seguido por Goiás e Minas Gerais. De acordo com dados Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil, que traz as informações sobre o tema desde 2003.
O município de Confresa (1.160 km de Cuiabá), está em primeiro lugar no ranking nacional de resgate desses trabalhadores.
No ranking nacional por municípios aparecem ainda Ulianópolis (PA), Brasilândia (MS), Campos dos Goytacazes (RJ) e São Desidério (BA) com o maior número de casos.
Quando verificado apenas o ano de 2018, em todo Brasil, o número de trabalhadores flagrados em condições análogas às de escravo chegou a 1.723, conforme dados da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), ligada ao Ministério da Economia.
Segundo o levantamento, foram flagrados 523 trabalhadores em condições análogas às de escravo em área urbana enquanto que no meio rural houve 1.200 casos. Em 2017, a SIT registrou 645 trabalhadores encontrados nessa situação.
Conforme o observatório digital, entre as atividades econômicas com maior número de trabalhadores nessas condições estão a pecuária e o cultivo de café. O levantamento mostra ainda que 30,9% dos trabalhadores em condições análogas às de escravo são analfabetos e 37,8% possuem até o 5º ano incompleto. (Com TRT).
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