Uma médica de Várzea Grande, de 24 anos, que atuava no Hospital Metropolitano, é investigada pela Polícia Civil em Termo Circunstanciado de Ocorrência, por infração de medida sanitária e falsa identidade.
Ela é acusada de ajudar a sua irmã, de 23 anos, a furar a fila da vacinação no Hospital Metropolitano. A denúncia foi registrada, via boletim de ocorrência pela superintendente de enfermagem, em 22 de janeiro deste ano.
Consta do termo que no dia a vacinação era somente para profissionais assistenciais que estavam escalados no mês de janeiro para trabalharem no hospital.
Contudo, a denúncia aponta que a médica e a sua irmã adentram na sala de vacina, e ela se apresentou como médica da UTI mundial e a sua irmã se identificou como médica fisioterapeuta. Após tomarem a vacina, os servidores solicitaram os documentos e descobriram que a irmã da médica não é fisioterapeuta.
“Elas tomaram a vacina, e apos checar a documentação descobrimos o equivoco e fomos atrás delas, mas não conseguimos localizar as duas no hospital. Então comuniquei ao coordenador dos médicos e a direção do hospital sobre os fatos e registrei a denúncia na delegacia virtual para apuração dos fatos” conta a superintendente à Polícia.
Atualmente, conforme informações prestadas pelo advogado das denunciadas nos autos, elas não moram em Cuiabá, a médica reside está em Juína e a sua irmã em Cáceres, onde é estagiária de medicina da Saúde municipal.
Nos autos elas negam as acusações. A médica que atuava no Metropolitano alega que em nenhum momento foi mencionado ou ventilado qualquer fala que sua irmã fosse fisioterapeuta, e que depois da vacinação foi que a atendente perguntou para sua irmã se ela não era fisioterapeuta, deixando claro o engano. Ainda, disse que não consta lançada no Conecte SUS a vacina que foi aplicada em sua irmã no hospital Metropolitano, constando somente a vacinação dela recebida em Cáceres.
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