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Cidades Quinta-feira, 09 de Julho de 2020, 10:00 - A | A

Quinta-feira, 09 de Julho de 2020, 10h:00 - A | A

COVID-19

Mauro pede distanciamento social e orienta: “Quem toma medicamento no início não vai parar na UTI”

Adriana Assunção/VG Notícias

O governador Mauro Mendes (DEM) em entrevista nesta quinta-feira (09.07) defendeu o isolamento social e o atendimento precoce ao novo coronavírus (Covid-19), para evitar superlotação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de Mato Grosso.

“A coisa mais importante que as pessoas podem fazer é quando ter algum sintoma de coronavírus que procure um médico e tome os medicamentos no início. Quem toma medicamento no início não vai parar na UTI. A grande maioria das pessoas não vai precisar  ir para um hospital”, destacou o governador durante entrevista à Rádio Meridional FM.

Mendes argumentou que a medicação no início dos sintomas foi fundamental no seu tratamento, quando acometido pela doença. Ele explica que infelizmente quem procura atendimento médico em estado gravíssimo, os médicos encontram dificuldade para salvar a vida do paciente, o que eleva ainda mais a taxa de mortalidade.

“Eu não vou medicar, mas eu posso contar, eu tomei ivermectina, azitromicina e se o pulmão agravar seu pulmão tome corticoide, um dexametasona. Lamentavelmente quem chega na UTI como está acontecendo hoje, tem pessoas que chegam nas UTIs das Prefeituras estão com 70, 80% do pulmão já comprometido e fica difícil para os nossos médicos para as equipes médicas salvar a vida desse cidadão”, disse o gestor.

Quanto ao número de UTIs, informado no boletim dessa quarta-feira (08) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), que registrou somente sete UTIs disponíveis, uma taxa de ocupação 97,1%, Mendes disse que o Governo está trabalhando para aumentar número de leitos, mas enfrenta dificuldades para contratar recursos humanos.

“Abrir leito de UTI o Governo está fazendo isso, em Sinop abrimos 20 leitos além do que já tinha - novos só covid-19. Temos mais nove prontos para abrir a dificuldade nesse momento é encontrar gente, médicos, empresas, profissionais, equipe, medicamentos que estão faltando no Brasil inteiro”, relatou.

Mauro completou: “Há um mês abrimos um edital para abrir mais leitos de UTIs, estamos pagando a conta, Campo Verde está abrindo 10, Barra do Garças abriu, porque o Governo sozinho ele não dá conta de fazer tudo. Nós pagamos a conta R$ 2 mil por cada leito, ou seja, uma UTI custa 20 mil por dia”, disse Mendes.

Mendes ainda frisou que pela falta de recursos humanos o distanciamento social é o melhor caminho e também criticou a antecipação das medidas restritivas - que fechou o comércio no início da pandemia -, e orientou que agora não é hora de flexibilizar.

“Equipamentos nós temos agora, agora cadê médico? cadê o enfermeiro treinado para trabalhar na UTI, fisioterapeuta treinado para trabalhar na UTI, por isso que o distanciamento social e tomar remédio no início são medidas para serem adotadas nesse momento. Houve uma antecipação de algumas medidas em algumas cidades, mas agora que é o momento de ter mais distanciamento social, essa receita funcionou e funciona no mundo inteiro”, encerrou.

 

 
 
 
 

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