O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros da Silva, negou restituir o valor R$ 3,5 mil a Cláudio Roberto Borges Sassioto acusado de participar de uma suposta organização criminosa que teria desviado mais de R$ 3 milhões em recursos públicos, entre os anos de 2015 e 2016, por intermédio de contratos da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESP).
Em 20 de junho, Cláudio Sassioto foi preso juntamente com outras 10 pessoas, por meio da Operação “Convescote” deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada Contra o Crime Organizado (Gaeco).
Nas investigações, o Gaeco apontou que ele, então lotado como servidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aliciava supostos empresários a participar do esquema, entre eles o pai, José Antônio Pita Sassioto. De acordo com a investigação, Cláudio Roberto prestava serviços terceirizados no TCE.
Na operação, segundo os autos, foi apreendido a quantia de R$ 3.500,00 do Cláudio Sassioto. A defesa ingressou com Embargos de Declaração alegando que a apreensão ocorreu de forma ilegal devido o dinheiro ter sido adquirido de forma licita.
Ao analisar o pedido, o juiz Marcos Faleiros, apontou que o “dinheiro apreendido interessa ao processo”, e negou o pedido da restituição do valor a Cláudio Sassioto.
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