A Justiça revogou na tarde dessa quinta-feira (25.12) a prisão preventiva dos irmãos Dalmi Fernandes Defanti e Fábio Defanti, donos da Gráfica Print, e de Jorge Defanti, proprietário da Gráfica Defanti, por suposto envolvimento em fraudes em processo licitatório do governo do Estado, por meio de gráficas, que teria provocado um prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres públicos.
A decisão foi proferida pela juíza plantonista Maria Rosi de Meira Borba que acatou um pedido de relaxamento de prisão solicitado pelos advogados dos acusados.
Os advogados dos empresários conseguiram ingressaram com pedido alegando que eles não tiveram conhecimento antecipado da operação "Edição Extra" da Polícia Federal e muito menos destruíram provas. As acusações contra os Defantis partiram da Polícia Civil e Ministério Público.
Conforme a decisão da magistrada, a prisão dos irmãos não era justificável após depoimentos e as provas colhidas pela polícia nas empresas dos mesmos. Na decisão aponta que o Ministério Público se manifestou favoravelmente a liberdade de um dos indiciados e prisão domiciliar para outro.
“É forçoso concluir que, se não existe motivação para o encarceramento cautelar de um dos agentes, não há como reconhecê-las em relação aos demais”, afirma a magistrada, em trecho da decisão.
Na decisão, a magistrada determinou que os investigados devem cumprir algumas medidas cautelares, como o comparecimento mensal em Juízo para justificar suas atividades e atualizar o endereço e a proibição de se ausentar da Comarca sem prévia comunicação à Justiça.
Além disso, os indiciados devem comparecer a todos os atos judiciais aos quais forem chamados e não podem cometer novo delito.
Além dos empresários, o funcionário da Gráfica Print Alessandro Francisco Teixeira Nogueira, também teve a prisão preventiva revogada.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).