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Cidades Domingo, 06 de Janeiro de 2019, 20:58 - A | A

Domingo, 06 de Janeiro de 2019, 20h:58 - A | A

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Juiz plantonista manda soltar seguranças da Fazenda de Riva e saem escoltados da cidade

Edina Araújo/VG Notícias

TJMT

Colniza juiz

 

Os quatro seguranças da empresa Unifort Segurança Patrimonial, que prestam serviços na Fazenda do ex-deputado José Riva, foram soltos na noite deste domingo (06.01), pelo juiz plantonista de Juara (a 638 km de Cuiabá), Alexandre Socrátes Mendes.

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Os seguranças Rubens Gonçalo, Alajone Francisco, Ralf Alcântara e Marcelo Brage foram presos em flagrante, acusados de matar o sem-terra Eliseu Queres, 38 anos.

Segundo João Benedito da Silva Neto, um dos responsáveis pela empresa Unifort, que faz a segurança da Fazenda de Riva, falou ao oticias, que o juiz levou em consideração que os acusados são primários e as provas não são suficientes para mantê-los presos.

Segundo o magistrado, as duas versões apresentadas são conflitantes entre si, pois os investigados afirmam que forma cercados e alvejados, o que gerou um confronto armado. Por sua vez, os posseiros aduziram que foram agredidos covardemente pelas costas, sem nenhum desentendimento prévio.

O magistrado disse que apenas uma profunda investigação, principalmente pericial, será capaz de esclarecer a verdade. Ele ressalta, que os investigados tinham o direito de defenderem a posse já reconhecida pelo Poder Judiciário, e se a versão for verdadeira, em tese a, conduta dos investigados está “albergada por uma excludente ilicitude”. “Assim, houve algum excesso, apenas uma profunda investigação será capaz de dizer, não sendo plausível manter presos os investigados, que inicialmente agiram dentro de seu direito de proteger a posse da Fazenda Bauru/Magali”, diz trecho da decisão.

Mendes disse não encontrar fundamento de qualquer das circunstâncias previstas no artigo 312 do CPP, para decretação da prisão preventiva. “Forte em tais fundamentos relaxo a prisão em flagrante, determinando a imediata soltura dos investigados, se por outros motivos não estiverem presos. Determino que a autoridade policial providencie a perícia na caminhonete, que suspostamente teria sido alvejada por disparos oriundos dos posseiros”, decide o juiz.

Os seguranças saíram da cidade, neste domingo (06) assim que ganharam liberdadde, sob escolta da Segurança Pública.

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Confira documento

 

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