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Polícia Domingo, 06 de Janeiro de 2019, 13:08 - A | A

Domingo, 06 de Janeiro de 2019, 13h:08 - A | A

Conflito de Terras em Colniza

Seguranças da Fazenda de Riva são presos sob suspeita de execução

Edina Araújo/VG Notícias

Reprodução

Polícia Colniza

 

Quatro seguranças da empresa Unifort Segurança Patrimonial, envolvidos no confronto com sem-terra em Colniza, (a 1065 km de Cuiabá), nesse sábado (05.01), foram presos em flagrante. Eles foram detidos pela Polícia Militar e interrogados durante a madrugada deste domingo (06.01). Os suspeitos foram autuados em flagrante pelo homicídio de Eliseu Queres, 38 anos, e nove tentativas de homicídio.

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Em depoimento à polícia, os seguranças disseram que reagiram a invasão da fazenda, realizada por posseiros supostamente armados. No entanto, alguns dos feridos, afirmaram que nenhum dos posseiros portava arma de fogo.

Segundo o delegado à frente da investigação, Alexandre da Silva Nazareth, os elementos produzidos pela perícia, levam a acreditar que não houve confronto armado. “Os elementos de informação produzidos pela perícia, até o momento, nos levam a acreditar que não houve confronto armado, pois só foram encontradas cápsulas de armas de mesmo calibre dos seguranças da propriedade”.

Segundo o delegado, foram apreendidas quatro armas de fogo, sendo uma espingarda calibre 12, duas pistolas 380, e um revólver, calibre 38.

A vítima fatal do confronto foi identificada como Eliseu Queres de Jesus, 38 anos, e veio a óbito ainda no local, após ser atingida por diversos disparos de arma de fogo.

O auto de prisão dos suspeitos foi comunicado ao Judiciário na manhã deste domingo (06.01). Os presos foram conduzidos à Cadeia Pública de Colniza. (Com PJC).

Entenda o caso - A cidade de Colniza, a 1065 km de Cuiabá, virou um "campo de guerra" na manhã de sábado (05.01), por conta da invasão da Fazenda Bauru, conhecida como fazenda “Magali”, do ex-deputado José Riva.

A segurança da fazenda é feita pela empresa Unifort Segurança Patrimonial e segundo João Benedito da Silva Neto, representante da empresa, disse ao oticias, ontem (05.01), que a fazenda está legalizada, já houve duas reintegrações de posse pela Justiça, e há mais de um ano, a Unifort faz a segurança da fazenda. Ele disse que já houve três tentativas de invasões e classificou os invasores como "bandidos".

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